quarta-feira, 5 de março de 2014

Discipulado Dinâmico *


LIÇÃO 01
DISCIPULADO

 


CONCEITO:
É um trabalho espiritual que faz as pessoas aceitarem a Cristo e permanecerem no evangelho, capacitando-as a produzir frutos.

 


REFLEXÃO
O Discipulado tem sido grandemente prejudicado no desempenho do seu papel, em virtude da visão equivocada de nossos lideres, sobre o assunto. Os motivos mais comuns são:
1. Preocupação com o crescimento numérico;
2. Comodismo (não se da assistência);
3. Entende-se que ganhar é fazer aceitar;
4. Planejamento voltado apenas para a evangelização;
5. Desinformação (não há dados de continuidade, nem divulgação);
6. Tratamento dado ao novo crente, igual ao do antigo;
7. Transferem a responsabilidade para o Espírito Santo. Jo. 21.15-17.
COMENTÁRIO
Não podemos continuar na ilusão de que somos mestres em ganhar almas, quando estamos perdendo tanto das que estamos ganhando. Apenas um tímido percentual de permanência tem sido realidade em nossas igrejas, que anos a fio conservam a mesma quantidade de seus membros e congregados.
Precisamos mudar essa estatística histórica, aproveitando o potencial que ainda somos. No tocante à estrutura organizacional e espiritual.
LEIA E RESPONDA ÀS QUESTÕES ABAIXO APÓS A LEITURA DAS REFERÊNCIAS QUE TANGEM A CADA PERGUNTA.
NA BÍBLIA ESTÁ A VERDADE SOBRE:

DEUS

a) Quais são as provas da existência de Deus? Salmo 19.1; 139.13-14; João 14.7-9; Romanos 1.19-20
b) É possível provar Deus numa experiência? Como? João 1.1, 14; Josué 23.14
c) Como a Bíblia descreve Deus? Jó 42.2; Isaías 6.3; Salmo 90.2,4; 139.7-10, Tiago 1.17, 1 João 4.7-9

A NECESSIDADE DO HOMEM

a) Como a Bíblia descreve o pecado? Romanos 3.23, Isaías 53.6, Tiago 4.17, João 16.9
b) Qual é a extensão do pecado? Romanos 3.12,23
c) O que o pecado faz com Deus? Habacuque 1.13; Salmo 45.7a; Isaías 59.1-2
d) Qual é o resultado do pecado? João 8.34, Romanos 6.23; 2 Tessalonicenses 1.7-9

A SOLUÇÃO DIVINA

e) Qual é a atitude de Deus para com este mundo pecaminoso? João 3.16-17
f) Porque Jesus veio? Lucas 19.10, 1 Timóteo 1.15, Hebreus 2.14-15
g) Como Ele nos salva dos nossos pecados? 1 Pedro 3.18, 2.24
h) O que aconteceu com Jesus quando assumiu a penalidade dos nossos pecados? 2 Coríntios 5.21, Gálatas 3.13
i) Há salvação, fora de Jesus? João 14.6; Atos 4.12

A RESPONSABILIDADE DO HOMEM

a) Porque não podemos nos salvar? Romanos 3.20; Isaías 64.6; Efésios 2.8-9
O caminho da salvação está aberto a todos, mas nas condições de Deus:
b) Qual é a primeira condição de Deus? Atos 17.30
c) Porque o arrependimento é tão importante? Lucas 13.3,5
d) O que é arrependimento? Lucas 15.18-19, 18.13; Ezequiel 18.30-31
e) Qual é a segunda condição de Deus? Atos 16.30-31, Romanos 10.9
f) Qual é a ação requerida para crer em Jesus Cristo? João 1.12, Apocalipse 3.20

A SEGURANÇA DO CRENTE

a) Dê uma razão porque a Bíblia foi escrita? 1 João 5.13
b) O que Deus promete fazer? Apocalipse 3.20
c) O que Deus promete a você? João 1.12, 6.47, 10.27-28
d) “Não sinto que Cristo está comigo”? Mateus 28.20
e) “Não sinto que meus pecados foram perdoados”? Efésios 1.7
f) “Não consigo manter minha vida espiritual”? Judas 24
g) O que você deve fazer e o que Deus promete? 1 João 1.8-9

O PREÇO DO DISCIPULADO

Não custa nada tornar-se um crente, mas custa tudo ser um crente:
a) O que quer dizer “crente”? Romanos 12.1-2
b) O que o crente precisa sacrificar? Hebreus 12.1
c) Quais são as tentações do crente? Lucas 12.15, 18.9; Marcos 4.19
d) Ao seguir a Jesus o crente descobre coisas novas. Quais são? Atos 17.11; Colossenses 4.2, Hebreus 10.24-25; Mateus 10.32-33; Lucas 10.25-37
e) Seguir a Jesus implica em mais o que? Ageu 2.8; 1 Crônicas 29.14
f) O preço é muito alto? Qual foi o preço que Jesus pagou? Filipenses 2.6-8

A PALAVRA DE DEUS

A Bíblia é nossa maior fonte de alimentação espiritual:
a) Como a Bíblia chegou até nós? 2 Pedro 1.21
b) Porque a Bíblia nos foi doada? João 20.31, 2 Timóteo 3.15-17, 1 João 5.13
c) Como devemos iniciar nossa leitura bíblica? Salmo 119.18
d) Qual deve ser nossa atitude ao ler a Bíblia? Jeremias 15.16, 1 Samuel 3.10, Tiago 1.22
e) Porque nos devemos alimentar diariamente da Palavra de Deus? Atos 20.32, Salmo 119.11,105

ORAÇÃO

Quando lemos a Bíblia, Deus fala conosco; quando oramos, falamos com Deus:
a) Porque o crente deve orar? Marcos 1.35; João 16.24; 1 Samuel 12.23; Hebreus 4.16
b) Como deve orar? Salmo 32.5, 1 Tessalonicenses 5.17-18, Romanos 1.9
c) Qual é o valor de orar com outros crentes? Mateus 18.19-20
d) Deus sempre responde nossas orações dizendo “sim”, “não”, “espere”. Quais são as condições? Tiago 1.6-7, 1 João 3.22, 5.14; Atos 12.5

SERVIR A DEUS

a) Porque o crente deve freqüentar uma igreja? Lucas 4.16, Hebreus 10.24-25
b) Qual sua atitude ao adorar a Deus? Salmo 46.10a, 100.4; João 4.23-24
c) Qual a responsabilidade de todos os crentes? Mateus 28.19
d) Porque o crente precisa testemunhar de Jesus? Ezequiel 3.17-19; Mateus 10.32-33, Tiago 5.20
e) Como testemunhar? Mateus 5.16; Marcos 5.19-20
f) Qual a atitude do crente diante das necessidades de todos os povos? Mateus 25.34-40; João 13.34-35; Gálatas 3.28
g) Porque o crente não deve adorar imagens, ídolos, “santos”, etc? Êxodo 20.3-5; Isaías 44.9-20; 1 Co 6.9-10, Deuteronômio 4.15-19; Romanos 1.21-23

A RESSURREIÇÃO, ASCENSÃO E A SEGUNDA VINDA DE JESUS

A ressurreição:
a) Como sabemos que Cristo ressuscitou da morte? Lucas 24.1-7, 36-40; João 20.6-9; Atos 4.13, 1 Coríntios 15.5-8.
b) Porque a ressurreição de Jesus é tão importante? 1 Coríntios 15.14, 17-19; 2 Coríntios 4.13-14, 1 Pedro 1.3-4
A ascensão:
c) Porque era necessário Jesus voltar ao céu? Mateus 28.20, João 14.2-3, 16.7; Hebreus 7.25, 9.24
A segunda vinda:
d) Como sabemos que Jesus voltará novamente? Daniel 7.13-14; João 14.2-3; Atos 1.10-11
e) Como a Bíblia descreve sua volta? Mateus 24.30, 44; Apocalipse 1.7; 1 Tessalonicenses 4.16; 2 Pedro 3.10
f) O que vai acontecer quando Jesus voltar? 1 Tessalonicenses 4.16-17; 2 Tessalonicenses 1.7-9; 1 João 3.2 (aos crentes); Mateus 25.41 (não crentes)
g) Qual é a influência da volta de Jesus em nossas vidas, ao dia a dia? Tito 2.11-14

O ESPÍRITO SANTO

a) Como podemos saber que o Espírito Santo é uma Pessoa? Romanos 8.27; Atos 5.3-4, 8.29; Efésios 4.30; Isaías 11.2
b) Qual é Sua função no mundo? João 3.6-7, 16.7-9
c) Qual é Sua função na vida do crente? João 15.26, 16.13; Romanos 8.9, 16, 26; Atos 1.8; Gálatas 5.22

SATANÁS, NOSSO INIMIGO

a) Como a Bíblia descreve o diabo? João 8.44, 2 Coríntios 11.14-15, Mateus 13.19
b) Qual é seu objetivo? Mateus 4.1; 2 Coríntios 4.4; Lucas 22.31; 1 Pedro 5.8
c) Como podemos vencê-lo? Apocalipse 12.10-11; Tiago 4.7; Efésios 6.11-12
d) Qual é a armadura de Deus para o crente? Efésios 6.13-18

A IGREJA CRISTÃ

A Igreja é o Corpo de Cristo que reúne todos os crentes redimidos, de qualquer nação
a) Como é decrita a Igreja? 1 Pedro 2.9-10; João 10.16, 1 Coríntios 12.12, 27, Efésios 2.19-22, 5.25-27
b) Qual o propósito da Igreja? 1 Pedro 2.9; Atos 1.8, 2.42; João 13.34-35; 1 Tessalonicenses 1.6-8
c) Ao se reunirem, qual é a promessa de Deus aos crentes? Mateus 18.20
Questionário
1. Segundo a Lição 1, o que é o discipulado?
2. Quais os motivos que causam prejuízo ao discipulado?
3. Pesquise em um dicionário o significado da palavra discípulo.
4. Veja em sua bíblia os nomes dos doze discípulos e, se possível, seus significados.
 


 


LIÇÃO 02
A IGREJA E SUAS PRIORIDADES ABSOLUTAS
Texto Bíblico Básico
João 4.21-24.

 


A IGREJA FOI ESTABELECIDA PARA ADORAR A DEUS
1. A visão bíblica da Adoração. Segundo definição da bíblia de estudo pentecostal, “adoração se constitui de ações que reverenciam e honram a dignidade do grande Deus do céu e da terra. Ela exige uma entrega de fé ao todo-poderoso e um reconhecimento de que ele é Deus e Senhor”. Essa entrega, no antigo testamento, era representada através dos sacrifícios instituídos no Pentateuco, pelos quais o ofertante reconhecia os pecados e se submetia plena e voluntariamente á soberania divina. Mesmo antes das normas dadas por Deus através de Moisés, regularizando o culto divino do povo de Israel, os patriarcas tinham como pratica a oferta de holocaustos como testemunho de sua adoração. Ver Gn. 12.7,8; 13.4,18; 26.25; 33.20.
No novo testamento, a adoração é oferecida mediante o eterno e perfeito sacrificio de Jesus cristo, que substituiu para sempre o sistema de sacrifícios do antigo testamento e outorgou ao homem o direito de chegar, com ousadia e liberdade, á presença de Deus. Confira Hb. 10.19-23. Segundo romanos 12.1, adoração é a entrega total, pessoal e incondicional de todo ser “em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. Isto implica em que cada ato praticado, meso os considerados mais simples, sob a nova aliança, deve trazer em si o propósito de reconhecer e honrar a Deus como o senhor soberano sobre todas as coisas.
No encontro entre Jesus e a mulher samaritana (Jo. 4,20-24), ele definiu a adoração como algo que deve ser feito em “espírito e verdade”.“Em Espírito”, porque não depende mais de elementos litúrgicos externos que visibilizem o propósito do ofertante. É algo do coração, para ser recebido por Deus, e não visto pelos homens. Não é, portanto, a aparência que determina o valor da adoração. É o conteúdo. “em verdade”, porque deve ser fruto da sinceridade do pecador que, contrito, reconhece a sua total dependência de Deus, mediante a obra vicária de Cristo na cruz. Leia Lucas 18.9-14 e descubra, ali, o contraste entre a hipocrisia do fariseu, com a exterioridade de sua adoração, e a sinceridade do publicano, que, humilhado, mas sem qualquer formalismo exterior, dependia unicamente da misericórdia de deus. Quem foi abençoado?
2. O povo de Israel é chamado à Adoração. O pacto de Deus com Israel tinha como selo a adoração ao seu nome. A chamada de Deus a Moisés, do meio da sarça ardente, no Monte Sinai, deixa implícita esta verdade. Em êxodo 3.12 o Senhor estabelece como sinal do cumprimento de sua promessa de libertação o fato que os israelitas o serviriam no mesmo lugar onde havia chamado Moisés. Servir, aqui, é plena adoração. Em êxodo 3.18, ao orientá-lo sobre como dirigir-se a Faraó, ordena que diga:”deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, para que sacrifiquemos ao Senhor, nosso Deus”. Sacrificar, aqui, é também plena adoração. Posteriormente, quando Moisés e Aarão se apresentam ao monarca, afirmam: ”Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto”. Celebrar uma festa, aqui, é mais uma vez plena adoração. A instituição da primeira festa (Páscoa), como símbolo da saída do Egito, teve também o mesmo propósito. Ver Êxodo 12.14,25.
Um estudo pormenorizado das leis estabelecidas para governar o povo de Israel revelará que o fim último das determinações ali explicitas era o conhecimento da grandeza, sabedoria e soberania de Deus no governo do mundo. No entanto, só a construção do tabernáculo, e mais tarde do templo, propiciou a formalização da pratica regular das festas e rituais previstos para a adoração pública. Ver Lv. 1-7; 23.4-43.
3. A Igreja chamada à Adoração. Com a rejeição de Israel ao plano divino, a Igreja deu continuidade ao propósito de Deus. Portanto, uma das finalidades é a adoração ao senhor. Todos os seus atos, diretos ou indiretos, visam reconhecer o governo de Deus sobre ela, através de Jesus Cristo, buscando, em primeiro lugar, a perseverança na comunhão intima e pessoal com o altíssimo. Ver 1 Pe. 2.2. Compare, ainda, com Efésios 2.21,22 e veja que a Igreja é ‘a morada de Deus no Espírito”, o que implica em estar plena de sua presença em glória, majestade e poder, manifestando perfeita sintonia entre o Pai e seus adoradores. Confira Jo. 4.23.
A IGREJA FOI ESTABELECIDA PARA A COMUNHÃO FRATERNAL
1. O significado da comunhão. A Igreja foi, também, estabelecida para o exercício da comunhão fraternal entre os crentes. Comunhão é proveniente de uma palavra grega (Koinonia) que tem a ver com o relacionamento espiritual, pessoal e social entre os que compõem a comunidade eclesiástica. Compare II Co 13.13; Fp 2.1,2. É muito mais do que simplesmente cumprimentar o irmão e desejar-lhe felicidades. É um intenso compartilhamento de tudo quanto se relaciona à vida cristã. É palmilhar, lado a lado, a careira para a qual os crentes foram chamados. É no dizer de Paulo, alegrar-se com os que se alegram e chorar com os que choram. Ver Rm. 12.15. È, sob outro prisma, levar a cargas uns dos outros. Confira Gl. 6.2.
A Igreja primitiva levou a comunhão tão a serio que todos tinham tudo em comum, de modo que não havia nela nenhum necessitado, At. 4.32 – 34. Este é o verdadeiro sentido da comunhão bíblica, que expressa não só mutualidade de sentimentos, mas também compartilha uns com os outros nas suas necessidades. Ver Rm. 12.13.
2. A busca da comunhão. Buscar a comunhão com os demais crentes é a condição básica para o êxito espiritual Ed cada crente. O salmo 133 expressa essa necessidade e os resultados daí recorrentes: Unção, bênçãos e vida para sempre. A mesma ênfase aparece na oração sacerdotal (Jo. 17.20-23)
3. O exercício da comunhão. A comunhão pode ser exercitada no amor ao irmão mais fraco, que depende de ajuda para manter-se de pé (Rm. 14.1,13), no companheirismo que honra o próximo ao invés de si mesmo (Rm. 12.1), na solidariedade que assiste o irmão necessitado (Gl. 6.10), na pratica da justiça que não toma para si o que é de outrem (Tg. 5.4), no uso da misericórdia que aplaca o juízo (Tg. 2.13), no cuidado para com os que sofrem (Rm. 12.15), na ausência de inveja quanto aos companheiros que galgam patamares mais altos da jornada (Tg. 3.14-16) e n semeadura da paz que elimina os facciosos e promove a unidade de todos.
A IGREJA FOI ESTABELECIDA PARA A EVANGELIZAÇÃO
1. O lugar da evangelização. É comum colocar-se a evangelização como a prioridade número um da Igreja. Em certo sentido, não deixa de estar correto. Pois em relação ao mundo esta é a sua principal tarefa. No entanto, neste comentário ela não foi colocada em terceiro lugar por acaso. Há uma razão. É que evangelização só terá êxito, se os crentes estiverem bem ajustados quanto aos pontos anteriores. Em João 17.23 esta seqüência aparece de maneira clara: “eu neles, e tu em mim” (comunhão com Deus); “para que eles sejam perfeitos em unidade” (comunhão uns com os outros), e: “para que o mundo conheça que tu me enviaste” (evangelização de resultados). Uma igreja que não adora a a deus não exercita a comunhão uns com os outros não terá o brilho da verdadeira luz que atrai os pecadores. Ver Mateus 5.14-16. Antes de sair do mundo para pregar, a igreja precisa desenvolver o seu relacionamento com Deus e a comunhão enter os membros que a compõem. Isto, por si só, bastará para que ela seja afogueada em seu desejo de ganhar almas.
2. A ordenança da Evangelização. A Evangelização é uma ordenança bíblica dada por Jesus a sua Igreja. Ver Mc. 16.15. Compare com Mateus 28.19 e Atos 1.8. Deixar de evangelizar é o mesmo que passar ao largo, enquanto pessoas estão morrendo abandonadas sob os escombros de incêndio. Imagine a cena e sinta a quão dura ela é. Esta é, todavia, a exata situação de muitas igrejas que estão encasteladas na sua opulência, enquanto a sua volta muitos resvalam para o abismo do fogo eterno. Uma Igreja assim não merece este titulo e precisão quanto antes arrepender-se para não se achar em falta e sofrer o juízo divino. Confira Apocalipse 3.14-18.
3. O imperativo da evangelização. A evangelização é um imperativo porque este é o meio pelo qual os pecadores podem arrepender-se e chegar ao pleno conhecimento da verdade. Ver Jô. 6.39,40. Lembre-se que você Foi alcançado por ela e, portanto, deve dar continuidade ao processo para que outros também sejam alvos da mesma bênção. Proclamar o nome de Jesus Cristo significa oferecer a única possibilidade de salvação para o perdido. Compare Atos 4.12, se ele não tiver acesso a este nome que salva, estará irremediavelmente condenado.
4. A evangelização e seus desdobramentos. Finalmente, a evangelização não se esgota no ato de falar de Cristo a alguém. Ali apenas inicia-se o trabalho. A ordem do Mestre é clara: “fazei discípulos”. É algo que começa com o anuncio das boas novas e continua até que cristo seja formado em cada novo convertido. Tem os seguintes desdobramentos:
a. A integração. O ato de tornar o novo crente parte natural do corpo de Cristo.
b. O discipulado. O processo de formação espiritual do novo crente através do ensino bíblico adequado para esta fase.
A integração e o discipulado são, portanto, prioridades da igreja em sua tarefa de trazer os pecadores a Cristo. Estes serão os principais temas das próximas lições.
Questionário
1. Segundo o comentário, quais são as três prioridades absolutas da igreja?
2. Em que prioridade se insere a integração do discipulado?
3. Como se define o ato da adoração a Deus?
4. Qual o significado bíblico da palavra comunhão?
5. Por que a evangelização é uma prioridade absoluta da igreja?

 



LIÇÃO 03

 



 


EVANGELISMO E DISCIPULADO
Embora sejam duas coisas muito intrínsecas, podemos perceber que a execução de suas atividades ocorre de formas bem distintas, por esta razão é que muitos pastores se descuidam do discipulado, considerando que já o estão fazendo.
Os melhores exemplos para a nossa analise são as cruzadas realizadas periodicamente, com resultados inexplicáveis.
A característica primordial da evangelização é desbravar, convencer, extrair as almas do mundo, pela confissão e arrependimento. Todo esse processo ocorre ate o nascimento da nova criatura (Bebê espiritual).
A característica do discipulado é essencialmente cuidar da criança até que ela se governe, sadia, para produzir frutos.
Se fizermos as duas coisas, podemos dizer que estamos fazendo discípulos. Podemos dizer que estamos ganhando almas e nos multiplicando. Este modelo pode-se ver em Marcos 16.15, 16 a; Atos 8.34 – 38.
Se cuidarmos apenas de uma parte, o trabalho está incompleto e será sempre infrutífero.
Infelizmente, isso é o que tem acontecido na maioria das igrejas, e seus lideres as dão Por satisfeitos, apresentando sempre relatórios inconsistentes, do tipo: está uma benção, Deus está abençoado... e não passa disso.
Precisamos nos esforçar para utilizarmos o método aplicado pelos discípulos no principio da igreja, o qual a fez crescer esplendidamente. Atos 14.21, 22.
O QUE É DISCIPULAR
1. É antes de tudo, trabalhar por amor. Entenda-se por amar: “entregar-se voluntariamente, sacrificar-se, assumir prejuízos, desprender-se e dedicar-se a servir aos outros”;
2. É trabalhar continuamente. Dedicar-se;
3. Não é liderar.
BENEFÍCIOS DO DISCIPULADO NA IGREJA
1. Estimula o crescimento espiritual. Enquanto o discipulador vai se comprometendo na obra, o amor pelas vidas vai aumentando e a busca ao conhecimento de Deus é inevitável, ocasionando um avivamento permanente.
2. Promove o crescimento numérico. O crescimento quantitativo é precedido pelo qualitativo, com o qual se fará uma semeadura provida de todos os cuidados necessários para que haja uma boa colheita. Mateus 13.23.
Quem deseja aderir ao método de fazer discípulos, tem que resistir ao impulso de querer ver a igreja cheia, imediatamente.
3. Formação de crentes enraizados. O discípulo faz o novo crente firmar-se com raízes profundas que lhe sustentarão na hora da calamidade. Com isso, teremos uma redução do numero de desviados, que tem sido considerável.
4. Obreiros bem preparados melhores obreiros são os que receberam boa formação no inicio da Fe. Crentes bem adestrados para a peleja, não se embaraçam com as falsas doutrinas, mas sabem refutá-las com sabedoria e mansidão, pela palavra de Deus.
 


 


LIÇÃO 04

O NOVO CONVERTIDO

INTEGRANDO OS NOVOS CONVERTIDOS À IGREJA(Jo 6.37)
“Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma lançarei fora”
Assim como Jesus jamais lança alguém fora de sua presença, cabe à Igreja empregar todos os esforços para que o novo crente sinta-se perfeitamente integrado no Corpo de Cristo e não venha desviar-se de seus caminhos.
Introdução
A falta de empenho em integrar e discipular os novos crentes tem resultado em perdas quase totais da colheita de almas. Segundo Pesquisa, de 100 novos decididos, apenas cinco chegam ao batismo. Ou seja, as perdas são de 95 por cento, isto sem contar os que se desviam depois. Fica claro que estes percentuais se contrapõe à parábola do semeador, onde pelo menos 25 por cento da terra semeada produziram frutos. É também, o oposto da parábola da ovelha perdida, onde 99 permaneceram no aprisco, e apenas uma se perdeu. A falta dessa deficiência está na falta de sustentação da fé do novo convertido em seus primeiros dias de vida cristã.

 


BUSCANDO A OVELHA PERDIDA
1. Uma busca incessante. A primeira lição que descobrimos na parábola da ovelha perdida é que ela não é, necessariamente, um clamor pela volta dos desviados. Ainda que possa ser aplicada neste sentido. O seu propósito primordial é revelar o profundo amor de deus pelos perdidos, de modo geral, e o seu extremado empenho em alcançá-los. A ponto de enviar seu próprio filho, Jesus, para morrer em lugar do pecador.
O texto deixa claro, no versículo sete, que há maior alegria no céu por um pecador que se arrepende do que aqueles que já se encontram no aprisco. Aqui a idéia é de que não podemos dar-nos por satisfeitos e felizes com o numero de crentes já alcançados, enquanto á nossa volta há milhares de perdidos. Se não há novos filhos, a alegria não pode ser completa.
2. Um amor extremado. A segunda lição tem a ver com o cuidado que o pastor dedicou á ovelha reencontrada. Ele a pôs nos ombros, símbolo de proteção, e convidou os amigos para alegrar-se por tê-la achado. Só se faz festa por alguma coisa de especial valor. Isto nos leva a refletir que tudo quanto se fizer para integrar o novo crente á igreja é parte do propósito de Deus para salvar a humanidade.
Compare com o texto da parábola do filho prodigo e veja que este mesmo conceito prevalece: o pai compadecido vestiu-lhe a melhor roupa, colocou um anel no dedo, sandálias nos pés e matou o melhor bezerro da fazenda para a festa de recepção. Ou seja, o filho recém-chegado desfrutou de cuidados especiais para não sentir-se como um estranho dentro da casa.
O QUE É INTEGRAR A OVELHA PERDIDA
1. É o ato de incluir, juntar ou incorporar. Integrar a ovelha perdida, em suma, é fazer o que os personagens principais das parábolas em foco fizeram, isto é, envolver plenamente, com todas as estratégias possíveis, o novo crente em sua nova vida. Este processo começa antes da conversão e se prolonga até que o novo crente esteja, de fato, integrado ao serviço cristão, e possa ele próprio, conduzir outros aos pés de Jesus Cristo. É torná-lo parte natural, e não um corpo estranho, da vida da Igreja. Leia 1 Co 3.6 e veja que o texto deixa implícita a necessidade de plantar e regar a semente para que ela produza frutos. Isto é integração.
2. É criar condições para a chegada e a permanência da ovelha perdida. As condições aqui referidas têm a ver com a maneira pela qual a ovelha perdida é recebida na Igreja, mesmo antes da conversão. Vele lembrar, a título de ilustração, que, quando um bebê está para nascer, todas as atenções da família convergem para ele. Isto significa, também, oferecer alimento adequado para esta fase espiritual. Confira I Co. 3.2 e observe o tipo de alimentação que Paulo deu aos crentes de corinto nos seus primeiros anos de vida cristã. O problema, naquela igreja, é que os crentes mais antigos, que deveriam exercitar a maturidade, estavam ainda vivendo como crianças na fé.
3. É o exercício do amor para com os perdidos. Não basta amar por palavras. As ações falam mais alto e, quando fruto das motivações corretas, indicam o grau de amor que se tem pelo próximo. Em relação á ovelha perdida, só um coração apaixonado tudo fará para vê-la integrada ao corpo de Cristo. Foi esse amor que levou o pai do filho prodigo a ficar sempre na expectativa do seu retorno.
4. É estabelecer o elo de confiança entre a ovelha perdida e a Igreja.
Esta confiança é estabelecida a partir do momento em que o novo convertido vê sinceridade no ambiente em que se encontra. Uma atitude hostil, por menor que seja, quebra este elo. A nossa tendência, muitas vezes, é olhar o pecador de maneira arrogante. Mas, ao contrario, ele deve ser o alvo maior do nosso cuidado amoroso. A festa preparada para o filho pródigo foi uma maneira de mostrar-lhe que ele não precisava sentir-se constrangido: ali era a sua casa. No entanto, somos levados em muitos casos, a olhar o pecador com ares de superioridade. Será que a ovelha perdida, quando vem á igreja, tem essa mesma percepção com o nosso modo de tratá-la?
ONDE COMEÇA A INTEGRAÇÃO DA OVELHA PERDIDA.
1. Com os introdutores. Chamados também de acomodadores (ou porteiros), os introdutores são as relações publicas da igreja, responsáveis pela recepção não só aos crentes, MS principalmente aos visitantes. São eles que estabelecem o primeiro contato com aqueles que vêm ao Templo (ou seja, as ovelhas perdidas), mas ainda não estão familiarizados com o ambiente, por não serem crentes. Daí a enorme responsabilidade sobre os ombros dos que exercem esse ministério. Devem ser pessoas com as seguintes características: espiritualidade, maturidade, acessibilidade, cordialidade e, sobretudo, interesse na conversão dos pecadores. Vale aqui uma regra áurea: “a primeira impressão é a que fica”.se o visitante tiver uma recepção negativa, é provável que ele jamais volte.
2. Com a hospitalidade do ambiente. Além dos introdutores, é preciso que os crentes estejam imbuídos da mesma expectativa em relação á ovelha perdida. Oferecer o lugar em que está assentado para o visitante é, por exemplo, uma atitude extremamente louvável para o processo de integração. Mas negar este Gesto, quando solicitado pelo introdutor, pode pôr todo o trabalho a perder. A fim de evitar estes transtornos, é conveniente dispor de um lugar exclusivo, no santuário, para onde seriam encaminhados os visitantes.
3. Com o propósito do culto. Este é outro ponto de fundamental importância no processo de integração. Além do propósito de adorar a Deus, como já estudamos na lição sobre as prioridades da igreja, é preciso que a filosofia do culto esteja bem definida para que todos os atos da programação cumpram a finalidade proposta. Os cânticos, por exemplo, não podem ser vistos como alguma coisa para “passar o tempo” até a hora da pregação. E nem a pregação pode ser feita porque “já acabou o tempo”. Há uma lógica na unidade do culto que se presta a deus e no seu propósito como meio de proclamação do evangelho para a salvação dos pecadores.

 



 


4. Os conselheiros. Os conselheiros são as pessoas responsáveis por acompanhar a ovelha perdida á frente, na hora do apelo, anotar o seu nome e endereço, oferecer-lhe as boas-vindas ao rebanho do senhor e dirigir-lhe as primeiras palavras de orientação espiritual. São eles que ajudam o mensageiro a puxar a rede no momento do mais importante do culto. As mesmas qualidades dos introdutores lhes são também exigidas que são: espiritualidade, maturidade, acessibilidade, cordialidade e, sobretudo, interesse na conversão dos não crentes. É conveniente que a igreja disponha de sala à parte para o serviço de aconselhamento após o apelo.
COMO INTEGRAR A OVELHA PERDIDA
1. O poder da atração. A atração é o efeito que a igreja exerce sobre a comunidade. A melhor atração é aquela que se opera através do bom testemunho do crente, de sua postura cristã diante da vizinhança, de seu papel como ganhador de almas e parte desta imensa rede de integração do novo convertido. Esta é a atitude que dará sentido a tido o mais que a igreja fizer para atrair as pessoas a ela. Confira, no entanto, o que Jesus disse em João 12.32 e veja que o poder maior da atração cristã está na cruz de Cristo.

2. A importância da Atração. A vida é construída a base da atração. Nada se faz sem ela. A criança é atraída pelo brinquedo, o matrimonio é o resultado da atração mútua, o candidato a emprego é atraído pelas oportunidades de trabalho, enfim, não há nenhuma área em que ela não esteja presente.

3. Os métodos da atração. Os métodos variam, de acordo com as circunstancias. É preciso encontrar o ponto de contato certo, como fez Paulo no areópago, para que se exerça a atração. O problema, em muitos casos, é que: ou os métodos foram já superados com o tempo, ou não se buscam métodos novos para circunstâncias novas. O básico, no entanto, é mostrar o poder de Jesus como o maior atrativo para quem está no mundo. Há aqui, pelo menos, seis pontos a ser considerados:

A. A relevância da igreja na comunidade. Que papel a igreja exerce na comunidade? Que conceito ela desfruta entre a vizinhança? Cm ela se faz relevante para alcançar os perdidos. Estas são perguntas que devem ser respondidas se realmente há o desejo de se ver a igreja repleta de novos convertidos alcançados pelo seu testemunho e vivendo o processo de integração.
B. O serviço de recepção da igreja. O serviço de recepção da igreja, exercido pelos introdutores, deve-se mostrar ativo para recepcionar a ovelha perdida, razão maior da morte e ressurreição de Cristo. Para mostrar a importância desse trabalho, certo mestre da Bíblia dizia que “quem não serve para ser porteiro (ou introdutor), não serve também para ser pastor”.
C. O aconselhamento após o apelo. No ponto anterior, falamos da necessidade de a igreja dispor de uma sala apropriada para o aconselhamento aos o apelo. É aqui onde os conselheiros vão dirigir as primeiras palavras aos que aceitaram a Jesus e anotar os seus nomes e endereços. Fazê-lo no burburinho do final do culto é contraproducente, pois, é preciso gastar, neste primeiro contato, alguns minutos cruciais para o futuro dessas pessoas.
D. A literatura apropriada. “e agora, o que fazer daqui para frente?”, eis a pergunta que está na mente dos que acabaram de aceitar a Jesus. Para atender esta necessidade , a igreja deve ter a mão algum tipo de literatura adequada, que ofereça esta e outras resposta ás primeiras interrogações dos novos crentes, como, por exemplo, o opúsculo “a sua nova vida em cristo”, produzido pela CPAD. Este material deve estar acompanhado de um exemplar do evangelho de João ou do novo Testamento.
E. A carta pastoral. Quem não gosta de receber uma correspondência? Os visitantes que vêm á igreja pela primeira vez se sentirão honrados e estimulados a voltar, se receberem, nos dias seguintes, uma carta singela, mas amorosa, assinada pelo pastor, demonstrando a alegria da igreja pala visita.
F. O inicio do discipulado. Finalmente, chegamos ao discipulado, que é o processo de formação espiritual através do ensino bíblico adequado para esta fase das primeiras descobertas espirituais do novo convertido. Este será o assunto da lição 06.
Fica a conclusão, todavia, de que estas propostas nada mais do que tomar a ovelha nos ombros, vestir-lhe a melhor roupa, colocar-lhe um anel no dedo e calçar-lhe sandálias nos pés. E envolvê-la ternamente do carinho protetor de Jesus Cristo.
COMO POSSO PARTICIPAR DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO 
- Orando 
- Cadastrando-se como conselheiro no atendimento nos cultos semanais 
- Realizando a fonovisita 
- Cadastrando-se para visitação domiciliar 
- Colaborando na doação de literatura própria 
- Colaborando no apoio ao batismo 
- Aconselhamento 
- Como Representante de missão 
- Adotando um novo convertido 
- Integrando a equipe de correspondência 


NOSSO KIT DE INTEGRAÇÃO – pasta contendo: 
- Caneta 
- Cadastro 
- Carta de Boas Vindas 
- Literatura Sua Nova Vida em Cristo 
- Informativo de reuniões 

O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO - Missão Integração 
- Recepção dos visitantes e novos membros / convertidos. 
- Preenchimento da ficha cadastral. 
- Contato telefônico em no máximo 48 horas (visita opcional). 
- E.B.D. - Classe Introdutória - Classe de Novos Membros - Batismo em Águas. 
- Discipulado Doutrinário - Revista Discipulado 1 e 2) 
- Núcleo Missionário mais próximo da residência - Discipulado Pessoal 

A CLASSE DE NOVOS MEMBROS 
Constitui-se de todos quantos fizeram sua decisão pessoal por Cristo aceitando-O como seu único e suficiente Salvador ou mesmo distante renovou seu pacto com o Senhor, não tendo ainda sido batizado nas águas. Essa Classe é aberta a não crentes. 
- Objetivos 
- Da condição para serem batizados nas águas 
- Do conteúdo programático - alvos de treinamento 
- Da duração 
- Dia de aula 

DIFICULDADES NO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO / CAUSAS / COMO SUPERAR ESSAS BARREIRAS?Citamos algumas: 
- Poucos trabalhadores 
- Esfriamento espiritual 
- Ingerência maligna 
- Pressões externas da família 

Rogar ao Senhor da Seara 
Buscando o primeiro amor 
Revestindo-se da armadura de Deus 
Atividades que possa atrair a família. 




Questionário
1. Segundo as pesquisas, de cada cem novos convertidos, quantos chegam ao batismo?
2. Por que daqueles que aceitam a Cristo apenas poucos permanecem?
3. Como entender João 14.7?
4. Por que o filho pródigo, quando retornou ao lar, desfrutou de cuidados especiais?
5. Quais são os principais meios de integração do novo convertido á igreja?
 

LIÇÃO 05
O LÍDER CRISTÃO E O DISCIPULADO
Por que Discipular?
É UM MANDAMENTO DE JESUS (MT 28.18-20)
Só o fato de ser um mandamento de Jesus já é suficiente para derrubar qualquer argumento.
Analisando um pouco rapidamente estes versículos, vamos verificar que o imperativo, ou seja, a ordem propriamente dita, não está na expressão “Ide”, como costumamos enfatizar. A forma do verbo, como aparece na língua original, está no gerúndio, isto é, “indo”. O sentido dessa expressão quer dizer que onde quer que os discípulos fossem, deveriam pregar o Evangelho e fazer novos discípulos. Entenda que não está errado o sentido dado pela tradução em língua portuguesa, porque a idéia imperativa está nos verbos “fazer discípulos” e “batizar”.
É A MELHOR MANEIRA DO CRENTE SE ENVOLVER NA OBRA DE DEUS
Quantos membros há na igreja? 10, 50, 100, 1000? Do total de membros que se congregam você seria capaz de calcular quantos, realmente, estão envolvidos ativamente na obra de Deus?
De fato medir a temperatura espiritual de uma pessoa não é tarefa nossa. Somente o Espírito Santo pode fazê-Lo de maneira imparcial e correta. Mas para que você tenha uma pálida idéia do total de cristãos comprometidos com Deus e com a sua obra, tente lembrar os seguintes passos:
* Quantos são alunos assíduos da escola dominical? * Quantos são dizimistas fiéis? * Quantos comparecem às reuniões de oração? * Quantos evangelizam com freqüência nas praças públicas, hospitais, nos lares, prisões ou em outros lugares?
É A MANEIRA MAIS EFICIENTE DO CRENTE ALCANÇAR A MATURIDADE CRISTÃ
Ora, como você sabe, maturidade cristã nem sempre significa o tempo em que uma pessoa faz parte de uma igreja. Muito menos o tempo em que foi batizada nas águas. Muito mais que isso, maturidade cristã está relacionado com o crer, praticar e ensinar a Palavra de Deus.
Portanto, quando o crente passa a ensinar a Palavra de Deus para outros iniciantes na fé, ele terá, primeiramente, de praticar o que vai ensinar ao seu discípulo.
Sem dúvida, essas ocupações farão com que esse crente seja dedicado e mais maduro na obra de Deus.
A PROVA PARA O DISCIPULADO (LC 9.57-62)
Os Três Tipos de Discípulos.
O Discípulo Inconseqüente (Lc 9.57,58)
Este homem ofereceu-se espontaneamente. Atitude louvável! Decidiu irrefletidamente, sem avaliar as conseqüências. A resposta dura de Jesus não visava desanima-lo, mas instruí-lo.
A sua atitude demonstrava que ele não conhecia: * a si próprio; * o Senhor, * e a extensão do discipulado.
O Discípulo Soft (Lc 9.59,60)
A palavra soft, em inglês, quer dizer: suave, brando, cortês. É o famoso “devagar” da gíria popular.
Jesus convidou este homem a levar a questão do discipulado a sério. Certamente, ao convidá-lo, o Senhor viu seu potencial. Seu argumento não convenceu: “deixa-me, primeiro sepultar meu pai”. Essa petição não era má, porém inoportuna. Ele adiou a oportunidade de se tornar um discípulo autêntico.
O Discípulo Indeciso (Lc 9.61,62)
O ato de despedida alegado pelo suposto discípulo foi visto pelo Senhor não como simples cortesia, mas como uma atitude procrastinadora, ou seja, um fator de demora. A missão de Cristo, porém era mais urgente.
Exemplos Bíblicos de Discipulado
Discipulado no Antigo Testamento
Moisés
Embora com outro nome, o Antigo Testamento já tratava desse assunto desde os tempos de Moisés. Josué, “o jovem que não se apartava da tenda”(Êx 33.11), era seu discípulo, ou servidor(Êx 24.13). Josué seguia à risca as ordenanças de Moisés(Êx 17.9) e assimilou bem os ensinamentos de seu mestre. Quando o ministério de Moisés findou, o Senhor não teve dificuldades em escolher seu substituto (Dt 3.28).
Eli
Eli falhou no discipulado de seus filhos, mas participou ativamente do discipulado do jovem Samuel, que mais tarde, além de o substituir, tornou-se profeta e juiz em Israel(! Sm 3.20,21).
Samuel participou do discipulado de Saul, mas este não foi bom discípulo.
Samuel, todavia, se consolou com a participação no discipulado de Davi, que mostrou-se aluno dedicado. Davi por sua vez discipulou Salomão (Pv 4.3).
Salomão, por sua vez, não conseguiu repassar com êxito bons ensinamentos aos seus filhos.
Eliseu e Elias
O curso de Eliseu durou onze anos. Nesse período, ele aprendeu a exercer o ministério profético e a viver como tal. No final do curso, Eliseu recebeu porção dobrada para o exercício do ministério.
Discipulado no Novo Testamento
Um Discípulo Chamado André
Alguns personagens bíblicos destacaram-se por realizarem grandes proezas. Outros permaneceram no anonimato, mas o mínimo que fizeram, mesmo sem serem percebidos, também merece destaque. André é um desses casos. Descobre o menino que possuía um pequeno lanche que multiplicado por Jesus alimentou cinco mil pessoas(Jô 6.8,9). Quando os gregos desejaram conhecer a Jesus (Jô 12.21,22).
André era especializado em aproximar pessoas de Jesus. Depois de conhecer a Jesus, foi imediatamente buscar Simão Pedro, seu irmão e o apresentou a Jesus (Jô 1.40-42).
Barnabé Merece Destaque
Era um homem de coração aberto para a obra de Deus.
Quando Saulo se converteu, ninguém acreditou. E tinham motivos. Mas Barnabé não teve dificuldades em apresentar o novo discípulo aos apóstolos(At 9. 26-28).
Quando Barnabé foi designado pelos apóstolos para pastorear a igreja em Antioquia, ousadamente, foi buscar Saulo para ser seu auxiliar (At 11.25). Com João Marcos, seu sobrinho, o procedimento foi semelhante.(At. 15.36-39). João Marcos tornou-se um grande evangelista, reconhecido pelo próprio Paulo, mais tarde(2 Tm 4.11). Quem trabalha com discipulado precisa olhar para o futuro.
Paulo
Paulo Discípulo Áquila e Priscila. Estes discipularam Apolo (At 18.24-28).
Paulo discipulou Tito,que foi pastor em Creta. Em Creta Tito discipulou muitos presbíteros.
Paulo disicpulou Timóteo, que discipulou homens fies, para que estes discipulassem outros homens fiéis (2 Tm 2.2).
O Que É Discipulado?
É um ministério
Não é um dom de alguns privilegiados; é missão de todos.
Todo crente em particular pode desenvolver determinado trabalho para Deus na igreja local ou na comunidade onde vive, porque a palavra ministrar significa servir, mas a ordem de fazer discípulos foi proferida para todos os chamados discípulos de Cristo.
Você é um discípulo? Então esta ordem é para você.
Esse ministério consiste em conduzir pessoas a um compromisso total com Deus.
O Discipulado pode ser definido como o cuidado e a atenção que se deve dar ao novo convertido para nele reproduzir-se o caráter de Cristo, de tal maneira que seu estilo de vida cumpra o propósito de Deus: ”dar fruto que permaneça”(João 15.6).
É um Mandamento
Poderíamos também tratar a questão do discipulado como mandamento de Jesus.
Só pelo fato de ser um mandamento dispensaria todo e qualquer tipo de argumento.
O bom discípulo sempre está disposto a obedecer seu Mestre, não é verdade?
O Líder Cristão e o Discipulado ( 2 Tm 2.2) - Parte 2
“E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouvistes, confia-a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”
 

LIÇÃO 06

 


QUALIDADES DO DISCIPULADOR
1. Profunda convicção da chamada;
2. Profundo amor pelas almas;
3. Preparo espiritual;
4. Preparo bíblico;
5. Facilidade no relacionamento.
O discipulador deve alguém preparado e vocacionado a lidar com bebês espirituais que precisam ser tratados com amor, disciplina, graça e todas as atenções necessárias a recém-nascidos.

 



 


OS DEZ MANDAMENTOS DO DISCIPULADOR (Não esqueça de LER as referências)
1. Orar a Deus – Lc. 6.12;
2. Escolher seus discípulos – Lc. 6.12 - 16;
3. Instruir – Mt. 10.5 - 23;
4. Exortar – Mt. 10.24 – 26;
5. Estimular – Mt. 10.28 – 31;
6. Mostrar as dificuldades de causa – Mt. 10.34 -39;
7. Mostra a recompensa – Mt. 10.40 – 42;
8. Ser exemplar no trabalho – Mt. 17.14 – 21;
9. Participar de momentos de descontração – Mc. 6.30, 31; Jo. 2.1 – 12;
10. Despedir-se, quando o discípulo está pronto – Mc. 16.14 – 31.

 


COMO ENCONTRAR DISCÍPULOS POTENCIAIS NA IGREJA
1. Ore, pedindo a Deus que levante trabalhadores para a sua seara (despertamento) Mt. 9.38;
2. Procure pessoas convictas e dispostas a servirem a deus;
3. Evite aparências exteriores, seja de liderança ou de maturidade. I Sm. 16.6, 7;
4. Esteja abertas para fontes inesperadas, pessoas de aparências desprezíveis;

 




 


POR QUE DEVEMOS FAZER DISCIPULADO?
1. Porque é uma ordem divina – Mt. 28.19, 20;
2. Porque a Igreja primitiva fez – At. 2.42 – 47;
3. Porque estamos nos últimos dias – Mt. 24.10-44;
4. Porque o crescimento será geométrico – II Tm 2.2;
Homens Fiéis
Homens Fiéis
Homens Fiéis
Homens Fiéis
Homens Fiéis
Homens Fiéis
Homens Fiéis
Timóteo
Homens Fiéis
Homens Fiéis
Homens Fiéis
Homens Fiéis
Homens Fiéis
Homens Fiéis
Homens Fiéis

 


COMO FAZER DISCIPULADO
São muitos os métodos de discipulado utilizados pelas Igrejas existentes nos dias atuais. O que importa é saber se o trabalho aplicado é vantajoso.
A metodologia que temos adotado é a do discipulado dinâmico, por entendermos que é eficaz, que muito se aproxima dos princípios bíblicos, e, acima de tudo, porque temos absoluta convicção da aprovação de Deus.
O DISCIPULADO DINÂMICO
Por que dinâmico?
O termo sugere ser algo que está em movimento, que não pode ser interrompido. “E perseveraram na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”.
ESTABELECER METAS
A igreja pode utilizar-se de metas para o envolvimento maciço dos seus membros na obra do discipulado. Essas metas podem ser distribuídas individual e coletivamente.
Providencias primarias:
1. Distribuição de tarefas (indicar irmãos);
2. Treinamento;
3. Supervisão;
4. Modelo padrão de trabalho.
A MULTIPLICAÇÃO
A igreja que não se multiplica é comparada a uma arvore infrutífera, que fica sozinha e sem valor.
Mas nós fomos chamados para darmos muitos frutos. Jo. 15.2, 8. Entretanto, a multiplicação só poderá ocorrer se tiver um fator de grande preponderância que é o Multiplicador.
A multiplicação ocorre em quatro fases distintas:
1ª Fase – Evangelização. Pela pregação da palavra de deus, a pessoa aceita a Cristo, arrependida de seus pecados.
2ª Fase – Aconselhamento. A partir do momento da decisão, inicia-se esta fase, quando passamos a fornecer ao novo crente os cuidados e ensinamentos básicos de que necessita para crescer espiritualmente sadio. O Objetivo principal do aconselhamento é tornar o novo crente um multiplicador.
3ª Fase – Fazer discípulos. Nesta fase o novo crente já é formado com todo o conhecimento necessário para aconselhar e formar outro. È lógico que este processo demanda tempo; pois não podemos fazer o trabalho irresponsavelmente.
Quando esta fase acontece, cumpre-se o que São Paulo recomendou a Timóteo: ”E o que de mim, entre muitas testemunhas ouviste, (1ª Fase) confia-o a homens fiéis, (2ª Fase) que sejam idôneos para também ensinarem os outros (3ª fase). II Tm. 2.2.
4ª Fase – Esta é a concretização das três primeiras fases, pois o trabalho é contínuo. Não pode ficar apenas no aprendizado, mas se fará uma seqüência interminável ate a vida do Senhor Jesus.
 


 



Os pecadores aceitam a Cristo e são abandonados á sua própria sorte, sem a qualquer acompanhamento. O Maximo que acontece é receberem uma visita, isto se os cartões de decisão forem corretamente preenchidos. Quanto ao mais, que se arranjem sozinhos!
LIÇÃO 07
CONDUZINDO O NOVO CRENTE AO DISCIPULADO
O discipulado é a continuidade da integração. É o processo em que o novo convertido recebe todas as instruções indispensáveis ao crescimento da sua fé. Não basta apenas evangelizar. Como aprendemos na lição sobre a condução do novo crente a igreja. O texto de Mt. 28.19. é claro que :”ide portanto, fazei discípulos de todas as nações”(ARA).
Depois de integrado o novo convertido precisa continuar desfrutando de cuidados especiais até que alcance a maturidade espiritual e se torne, ele mesmo, um discipulador. É o que o doravante iremos estudar.
1.O que é o discipulado?
2.Para você, quais seriam os cuidados especiais que tangem ao novo crente?

 


BASES DO DISCIPULADO
1. A necessidade do discipulado. Assim como a criança recebe, nos seus primeiros dias de vida, um tipo de alimentação adequada ao seu tenro organismo, da mesma, da mesma forma o novo convertido nesta fase. Ou seja, a vida espiritual segue o mesmo principio da biologia. É uma necessidade. Compare Hb 5.12 e veja que Paulo, aqui, esta questionando os crentes que, pelo tempo, deveriam ser mestres, mas dependiam ainda de “leite”, ao invés do “sólido alimento”.
O Apóstolo não nega, neste texto, a necessidade de “leite” aos que ainda são novos na fé. O que ele repele é o fato de crentes amadurecidos, cujas raizes deveriam ser fortes, estarem repisando a todo momento, por falta de convicção, os rudimentos da fé. Isto nos leva a outro raciocinio: queimar as etapas e deixar de ensinar os primeiros passos da vida cristã ao novo convertido é propiciar-lhe crescimento anômalo. Ver I pe. 2.2,3.
2. O embasamento bíblico do discipulado. Além do fato de Cristo ter ordenado á igreja que faça discípulos, Paulo, por sua vez, recomenda: ”E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros recebestes “, I Tm 2.2. O principio prevalecente, no texto é a continuidade, ou seja, o que eu aprendi, devo ensinar a outros para que estes passem adiante o que aprenderam. Isto pressupõe que o trabalho do ganhador de almas só se completa quando Cristo é gerado em cada crente, através do discipulado, e este possa levar os outros aos pés de cristo pelo mesmo processo.
O discipulado pode ser embasado, ainda, emtres exemplos do novo Testamento.:
a) O discipulado de Paulo. O principal discipulador do apostolo aos gentios foi Barnabé. Confira At. 9.27,28; At. 11.25. depois, em Gl. 1.15-18, o proprio Paulo deixa implicito o tempo de duração de seu discipulado, antes de iniciar o ministerio apostolico.
b) O discipulado de João Marcos. Aqui, mais uma vez, o responsavel pelo discipulado foi Barnabé. Leia At. 15.36-39 e veja que Paulo tinha razões para não levar João Marcos em sua segunda Viagem missionaria. No entanto, Barnabé tinha tambem as suas razões. Faltava ao rapaz um discipulado mais oprofundo. Foi o que fez o “filho da consolação”. Mais tarde , o apóstolo reconheceu os frutos do trabalho de Barnabé junto a João marcos. Confira II TM 4.11..
c) O discipulado de Timóteo. Aqui, os principais discipuladores foram sua avó Lóide, e sus mãe, Eunice. Veja II Tm. 1.5. o texto revela tambem uma outra verdade: o quanto os pais são importantes no discipulado dos filhos. É um erro pensar que esta tarefa cabe somente á igreja. Ensinar os filhos nos caminhos do Senho é dever dos pais. 
3. A importância do discipulado. Do exposto, chega-se á conclusão que o discipulado é sumamente importante e indispensável na vida de qualquer crente, sem exceção, nos primeiros anos da vida cristã. Todavia, é o que está faltando, hoje, na maioria das nossas igrejas. Infelizmente, não tem havido, algures, cuidados especiais com os novos convertidos. Os pecadores aceitam a Cristo e são abandonados á sua própria sorte, sem a qualquer acompanhamento. O Maximo que acontece é receberem uma visita, isto se os cartões de decisão forem corretamente preenchidos. Quanto ao mais, que se arranjem sozinhos!
COMO FAZER O DISCIPULADO
1. O discipulado individual. Aqui o crente “adota” um novo convertido e o acompanha até que ele ande com os seus próprios pés. É o método de maior resultado, se cada um assumisse o compromisso de ganhar uma alma e discípulá-la, o crescimento da Igreja seria vertiginoso. E com qualidade. Poderia, inclusive, ser criado em cada Igreja local um programa com o slogan “adote um novo convertido”, com o propósito de estimular os crentes a assumirem o seu papel como células que se multiplicam no corpo de cristo.
2. O discipulado coletivo. Neste cão o discipulador se responsabiliza por um grupo, que pode ser a classe de novos convertidos, na Escola Dominical, ou mesmo durante a semana, ou ainda um núcleo de Estudo Bíblico no lar. Cabe á Igreja local escolher a melhor forma. O importante é que haja discipulado.
3. O uso de literatura própria. Para o discipulado, faz-se necessário o uso de literatura apropriada. Com o propósito de suprir esta área preparou duas revistas (discipulado 1 e 2), com 13 lições básicas cada uma sobre a vida cristã. Elas podem ser usadas tanto no discipulado individual quanto no coletivo. É como se fosse um curso de seis meses em duas etapas. A primeira etapa prepara para o batismo. A segunda o coloca em contato com as doutrinas que são o cerne da vida cristã.
4. Qualidades do discipulador. O discipulador é alguém preparado e vocacionado para esta tarefa. Bebês espirituais têm que ser tratados da mesma maneira que os pais físicos tratam os bebês. Com disciplina e amor, graça e cercados de todas as atenções necessárias. Já nos primeiros meses ele precisa aprender pequenas regras que o disciplinarão pelo resto da vida. mas nada que a sua tenra idade não passa suportar.
a. Profunda convicção. A falta de convicção produz inconstância e falta de firmeza nos discípulos.
b. Paixão pelos perdidos. Se não há paixão pelas almas, como fazer um discipulado produtivo?
c. Preparo Espiritual. Lembremo-nos que é nosso dever ensinar, também, pelo exemplo. Crentes espirituais formarão, igualmente, discípulos espirituais.
d. Preparo bíblico. O obreiro aprovado é aquele que maneja bem (o grifo é nosso) a palavra da verdade. Confira II Tm. 2.15. Se faltar esta qualidade, como ensinar o discípulo?
e. Facilidade de relacionamento. Relacionar-se é qualidade preponderante no discipulador. Ele terá de visitar os discípulos, acompanhar-lhes os passos, responder-lhes as dúvidas, interessar-se pelos problemas, demonstrando profundo amor cristão. Isto exige desprendimento e paciência.
QUESTIONÁRIO
1.O que é discipulado individual?
2.Quais as qualidades inerentes ao discipulador?
3.O que é discipulado coletivo?
4.Para você, qual seria a literatura mais apropriada no discipulado.
AS BÊNÇÃOS DO DISCIPULADO
1. Colheita mais produtiva. Além da semeadura, o lavrador toma todas as medidas para que a colheita seja mais produtiva. Todavia, muito, muito do que se colhe, no Brasil, é depois jogado fora por falta de cuidados no transporte entre o produtor e o consumidor. O mesmo é válido no sentido espiritual. Almas se convertem, mas depois são lançadas fora. Um bom discipulado mudará as estatísticas, aumentando o percentual dos que darão frutos para o Reino de Deus. Se os números da parábola forem alcançados, os resultados serão promissores.
2. Crentes enraizados. Outra benção do discipulado é que ele produzirá crentes com raízes profundas, que subsistirão com firmeza aos ventos da tempestade. Foi Paulo que questionou quanto àqueles que deveriam já ser considerados mestres e viviam ainda como meninos.
3. Redução do número de desviados. Outra constatação das pesquisas é que a “porta dos fundos” é maior que a “porta da frente”. Ou seja, há mais pessoas que se desviam do que as que se transformam. Por quê? Falta de discipulado. Com a mudança de mentalidade, este quadro também mudará.
4. Avivamento permanente. Avivamento é a vida dinâmica da igreja em crescimento, no poder do Espírito. Não se trata meramente de vozearia, fruto da emoção. É algo mais além. É obvio que o discipulado prestará também sua contribuição ao avivamento, pois almas que permanecem na fé, depois de discipuladas, são potenciais ganhadores de outras almas, que viverão o dia-a-dia das realidades da Fé Cristã: Batismo no Espírito Santo, dons espirituais e outras experiências que edificam e tornam a igreja viva.
5. Obreiros bem preparados. Sabe-se, através da experiência, que os melhores obreiros são os que auferiram boa formação quando novos crédulos e freqüentaram a Escola Bíblica Dominical. Se quisermos obreiros consagrados amanhã, discipulemos hoje, os novos convertidos.
6. Antídoto contra as heresias. Muito crentes acabam presas das heresias, porque não conhecem os fundamentos da fé. Não estão preparados para “responder com mansidão” acerca de sua esperança. Confira I Pe. 3.15. O que não ocorre com os adeptos das seitas, que recebem treinamento intensivo e só saem às ruas para a catequese quando se revelam devidamente preparados. O discipulado é o meio para mudar esta situação. Ele tornará os novos crentes baluartes e colunas da verdade.
O QUE PRODUZ A FALTA DE DISCIPULADO
1. Aumento do número de desviados. Este é o quadro que hoje se averigua a conseqüência natural da falta de discipulado. É óbvio que um bebê, se não for alimentado, morre. Ninguém jamais conseguiu alterar esta Lei biológica. No entanto, é assim que muitos abordam os novos crentes: não lhe dão alimento. Por isso, morrem.
2. Crentes enfraquecidos. Há muitos, em nosso meio, que no sabem a razão da sua fé. Quando confrontados com seu comportamento austero, o Máximo que afirmam é que “a igreja proíbe”, ou o ”pastor não deixa”. A culpa não é deles, é da igreja que não os ensinou de maneira correta. Faltou, com certeza, discipulado bíblico.
3. Obreiros inconseqüentes. A desnutrição na infância se reflete por toda a vida, mesmo que na juventude sejam tomadas medidas para suprir as deficiências. Crentes antigos e mal formados tiveram origem na falta de discipulado. Por isso, continuarão agindo como crianças na fé, sempre dependendo de “leite”. Dessa forma, obter obreiros neófitos, inconseqüentes e desleixados é apenas um passo.
4. Presas fáceis das heresias. Se não têm como explicar as razões de sua fé, como poderão fazer frente ás heresias que tem todo dia á sua porta? Infelizmente, muitos crentes têm sido sorvidos pelas seitas falsas por não terem sido bem instruídos na fé.
5. Igrejas sem paixão pelas almas. O maior mal da ausência de discipulado é que, em razão da carência de novos crentes, a vida dinâmica da igreja no poder do Espírito Santo vai perdendo sentido, esgota-se o interesse pela salvação das almas e o avivamento morre. Não havendo novos convertidos, não haverá, conseqüentemente, Batismos no Espírito Santo, Manifestações dos Dons Espirituais, novas experiências e desenvolvimento na fé.

 


Questionário
1. O que é discipulado?
2. O que se aprende de Hebreus 5.12?
3. Cite três exemplos bíblicos de discipulado?
4. O que é discipulado individual?
5. Quais as qualidades inerentes ao discipulador?
6. O que é discipulado coletivo?

 



LIÇÃO 08

 



 


ELEMENTOS DE UM PROGRAMA COMPLETO DE DISCIPULADO
São três os elementos que ora utilizamos para um acompanhamento sistemático a cada novo convertido.
1. Aconselhamento em grupo;
2. Aconselhamento pessoal;
3. Estudo individual.
ACONSELHAMENTO EM GRUPO
É a assistência dada ao novo crente através do estudo de publicações voltadas ao discipulado na igreja, em classes da escola dominical.
Quando não e possível realizar este ensino da escola dominical, pode-se pensar em outro horário e/ou em outro local para fazê-lo. Só não devemos é deixar o novo crente sem receber semanalmente este esse tipo de aconselhamento.
IMPORTÂNCIA DO ACONSELHAMENTO EM GRUPO
Esta atividade é de grande importância para o novo crente, pois além de estar na igreja, o estudo em grupo lhe proporciona explicações e sugestões levantadas sobre o assunto, pela participação mútua dos alunos, trazendo para todo um leque muito amplo de conhecimento e aprendizado.
QUEM DEVE RECEBER O ACONSELHAMENTO EM GRUPO
Todos os novos convertidos. Exceto aqueles que já tenham recebido, ou algum irmão antigo que estava afastado da igreja, também pode ser dispensado.
Freqüentemente ocorrem casos de novos convertidos que não podem participar da classe. Mesmo assim, devemos sempre convidá-lo para a mesma.
A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES
O professor que não se interessa pelos seus alunos, não deve permanecer a frente da classe. Cabe ao professor verificar semanalmente se há algum aluno faltoso, e contactar com ele ou acionar a coordenação do discipulado para ir á sua procura.
Também o professor não deve deixar o aluno repetindo aulas pelo simples fato de querer ver sua classe numerosa. O coordenador do discipulado estará observando essas situações nas cadernetas, para que possamos ter dados reais em nossos relatórios.

 



A FUNÇÃO DA CLASSE DO DISCIPULADO
A finalidade da classe do discipulado é tão somente para aplicarmos o estudo em grupo, adequado ao novo convertido.
Salientamos que a classe não e o discipulado. Alguns pastores já se dão por satisfeito quando funciona a classe, estamos nos referindo a apenas um dos elementos, e por sinal, um dos mais cômodos de se fazer.

 


ACONSELHAMENTO PESSOAL
É a assistência dada ao novo convertido através de aulas aplicadas semanalmente em sua própria residência ou em outro lugar de sua preferência. At. 20.20.
Esse tipo de aconselhamento pode ser feito de muitas maneiras, mas a prática nos mostra que se não o fizermos sistematicamente, logo seremos atingidos pelo comodismo, de programarmos uma visita, que muitas vezes não acontece.
Dos três elementos, este é o principal, pois é nesse acompanhamento onde surge a ação do verdadeiro discípulo, que é fazer discípulo.
Fazendo o aconselhamento pessoal, o discipulador estará monitorando também os outros dois elementos do discipulado.
IMPORTÂNCIA DO ACONSELHAMENTO EM PESSOAL
1. Atenção especial. O contato pessoal efetuado semanalmente faz o novo convertido sentir-se prestigiado pala igreja, chegando a pensar que a mesma está, e realmente está bastante, preocupada com ele.
2. Amigo mais chegado. O novo crente tem oportunidade de externar coisas que talvez nunca confiasse a ninguém. Com isso ele poderá estar se libertando de um peso muito grande que lhe afligia por toda a vida. Ele pode também estar enfrentando lutas familiares, e precisa desabafar algo e receber conselhos.
3. Alcance da família do novo crente. Muitas vezes, ao chegarmos à casa do novo crente para ministrarmos o estudo, conseguimos fazê-lo para toda a família. Isto pode resultar em aceitar a cristo.
4. Avivamento mútuo. O discipulador passa a ser uma referencia par o novo crente ao chegar á igreja, cuja preocupação de integrá-lo com os irmãos, enseja-lhe o crescimento espiritual de que necessita. Por outro lado, o discipulador estará sempre buscando ao senhor para poder fazer a obra, que é menos confortável que dar uma aula na escola dominical.
5. Ajuda material. Se não andarmos por onde vive o novo convertido, como poderemos Che prestar alguma ajuda? Muitas vezes o novo convertido não vem para a igreja por timidez gerada pelo seu estado de pobreza ou mesmo educacional. Precisamos sentir suas reais necessidades, fazendo-o ver que a igreja o ama de verdade. Isto só é possível se sairmos das quatro paredes e fizermos o aconselhamento pessoal.
QUEM PODE RECEBER O ACONSELHAMENTO EM PESSOAL
Toda a igreja precisa se empenhar nesta tarefa que é tremendamente abandonada. Entretanto, precisamos ter cautela quando se trata de ensino. Pois não são muitos os irmãos que estão aptos a lecionar. Precisa, portanto, que o pastor da igreja indique os irmãos para o ensino.
O QUE O ACONSELHAMENTO PESSOAL NÃO É
1. Visita. Há irmãos que acham que estão fazendo o aconselhamento simplesmente porque fizeram uma ou duas visitas a um ou mais novos convertidos. Não é disso que a igreja precisa. É muito mais.
2. Reunião extra-culto. Não devemos confundir aconselhamento pessoal com aconselhamento em grupo.
ESTUDO INDIVIDUAL
É o elemento destinado a atender ao novo convertido nas horas mais livres do seu dia-a-dia. É uma forma de ocupar o máximo do seu tempo com o ensino da palavra de Deus.
COMO FUNCIONA O ESTUDO INDIVIDUAL
O novo convertido é estimulado á leitura de boas literaturas, como livros, Jornais, revistas, cursos por correspondência, etc.
Essas literaturas podem ser doadas, emprestadas ou indicadas para o novo crente comprar e fazer uso sozinho.
DO ACOMPANHAMENTO
Apesar do novo convertido se dedicar sozinho ao estudo recomendado, não devemos deixá-lo totalmente a vontade. O discipulador precisa acompanhá-lo discretamente, fazendo notificações no mapa individual de acompanhamento, para que se veja o resultado dessa assistência.
Este elemento serve como complemento aos outros dois, mas é de menos peso no aprendizado.
Mesmo assim, é através do estudo individual que nos alemos para assistirmos ao novo crente que não pode vir à igreja, nem receber visita em sua casa.
 

Questionário
1) Quais os elementos do discipulado?
2) O que é o aconselhamento em grupo e qual é a sua importância?
3) Quem deve receber o aconselhamento em grupo?
4) Para você, quais seriam as caracteristicas de um bom professor?
5) Para você, quais seriam as caracteristicas de uma boa classe de discipulado?
6) O que é o aconselhamento pessoal e qual é a sua importância
7) Quem pode receber o aconselhamento pessoal?
8) Quem pode receber o Estudo Individual ?
9) Como funciona o Estudo Individual ?
 

LIÇÃO 09
TRABALHOS AUXILIARES DO DISCIPULADO
Alem dos três elementos básicos para um programa completo de discipulado, outras atividades podem ser realizadas a fim de que haja maior comunhão e participação com o grupo. A seguir, apresentamos algumas sugestões.
Cultos de Integração de Novos Convertidos. Esses cultos visam a realização de eventos de maior parte, integrando mais de uma congregação ou igreja, tendo ampla participação dos novos convertidos na programação.
Devemos, no entanto, ter o cuidado de não deixarmos os novos convertidos sozinhos, pios a idéia é de integrá-los a igreja. Eles precisam sentir-se apoiados e prestigiados por todos, principalmente pelos seus pastores.
Cultos de Novos Convertidos na Congregação. Com características semelhantes aos cultos de integração, porem restringindo-se á congregação local. Esses cultos podem seguir uma periodicidade não muito curta, visando facilitar a programação geral da igreja, bem como evitar a monotonia, sobretudo em igrejas pequenas.
Vale a criatividade do coordenador na programação do evento, submetendo sempre à apreciação do pastor, contanto que proporcione situações atrativas Para estimulo dos novos convertidos.
Reunião de Novos Convertidos. Essas reuniões não devem ser em demasia. Precisamos ter cuidado para não tomarmos excessivamente o tempo do novo convertido. Às vezes queremos achar que o novo convertido deve estar sem cessar na igreja, mas nem sempre isso é benéfico. Pois o novo convertido tem s seus compromissos em casa, e se deixar de cumprir com suas obrigações, acaba criando transtornos perante seus familiares, comprometendo sua fé. Por outro lado, se ele vem todos os dias á igreja, poderá ter o sentimento de uma rotina cansativa.
Trabalhos de Desenvolvimento Espiritual. São atividades necessárias ao crescimento do novo convertido, os quais poderão ocorrer esporadicamente e sob total orientação dos coordenadores, com aval do pastor.
Cultos nas residências, evangelismo em praças ou de casa em casa, vigílias, retiros, testes bíblicos com premiação (discreta), comemorações de aniversários, etc.
Visita Permanente. Enquanto o irmão for novo convertido, não devemos relaxar nas visitas fraternais que devem ser uma praxe (Prática) no discipulado. É claro que após termos dado a assistência inicial necessária ao novo convertido, já na temos mais tanta preocupação com o mesmo, até porque já temos novos clientes para cuidarmos.
Entretanto, não podemos abandoná-lo bruscamente. Portanto. É salutar fazermos uma visita quando nos sobra tempo.

 



LIÇÃO 10
TREINAMENTO PARA DISCIPULADOR
1. PROVIDÊNCIAS PRIMÁRIAS:
a. Segmentar os inscritos por departamentos/setores;
b. Conscientizar os participantes de que são multiplicadores de suas áreas de trabalho;
c. Hábito do discipulador: Portar Ficha de decisão e demais impressos em todos os trabalhos evangelísticos da igreja;
d. Rotina para o discipulador: participar de escala de culto interno ou externo, nos dias programados.
2. METODOLOGIA DE TRABALHO:
a. Discipular na igreja (Escola dominical, cultos, reuniões...);
b. Discipular na residência do novo convertido, ou por conveniência, em outro lugar escolhido por ele;
c. Discipular através se estudos individuais, quando não podemos ter aproximação ao novo convertido.
3. ROTINAS PRÁTICAS:
a. No momento da decisão:
· Não espere ser chamado. Vá ao encontro do Novo convertidodevidamente munido de seu KIT;
· Acomode o novo convertido e oriente-o;
· Após a oração, faça uso do KIT e cumprimente o novo convertido, olhando-o em seus olhos;
· Convide o novo convertido para vir à próxima Escola Bíblica Dominical, e marque horário para recepcioná-lo;
· Mostre ao novo convertido a agenda de cultos semanais;
· Apresentar carta de boas vindas ao novo crente.
b. Em qualquer encontro com o novo convertido
· Não seja inoportuno, nem pegajoso;
· Quando na igreja, não deixe o novo convertido desambientado, sozinho, desorientado. Integre-o no meio social da igreja;
· Faça ambiente de amizade e camaradagem;
· Incentive o novo convertido a falar. Fale menos e escute mais;
· Procure saber de satisfação pessoal, e de sua família;
· Pergunte quais as dificuldades que ora enfrenta, demonstrando interesse em ajudá-lo;
· Evite falar mal das pessoas ou religiões. Dê ênfase a Cristo;
· Procure respeitá-lo ser educado e agradável;
· Tenha sempre com você: Nome, endereço e telefone do novo convertido que você esta discipulando.
4. ÉTICA/MORAL CRISTÃ:
a. Observar a afinidade de idade, sexo e estado civil;
Observar os princípios bíblicos conforme I Ts. 5.22; Mt. 10.16b; Mt. 5.16, 37;
Apêndice

03 DE DEZEMBRO DE 2004

O DISCIPULADO DINÂMICO

“Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante do meu Pai, que está nos céus”. Mt.10:32
A igreja enfrenta uma crise de identidade pois o “Normal” tomou conta de nossos relacionamentos e ações. Permitimos que a cultura forme e defina o Cristianismo. Aceitamos as metades e o medíocre. Experimentamos o deslize gradual ou corrosão de valores, normas e práticas cristãs. Consideramos as expectativas bíblicas irreais e medimos a nós mesmos pelos outros.
Desta forma, faz-se necessário buscar uma experiência de renovação em todas as nossas ações a fim de superar o indiferentismo religioso. Isto é possível à medida em que haja uma transformação profunda em nosso ser em termos de um maior comprometimento com a Missão da igreja.
Nosso amor a Deus deve ser incondicional. Nosso cristianismo deve ser integral. Deus deseja que sejamos mais e mais semelhantes a Cristo Jesus. Ele nos faz santos com um coração convertido.
O cristianismo para nós se torna dinâmico, enfocado em Cristo, 100% dedicado, apaixonado, frutífero, tranqüilo, amoroso e recebedor. Deus nos faz mordomos e sócios com Ele.
Um discípulo é uma pessoa que se submete a um mestre para aprender a crescer, objetivando chegar a ser como o mestre, caminhando e vivendo submisso a ele.
Quando isto acontece na vida de um membro da igreja, ele se torna uma testemunha real vivenciando um discipulado dinâmico e autêntico. Ele se apaixona por Cristo, mantendo uma crescente intimidade por meio de uma vida devocional diária. Integra a Cristo em cada área de sua vida. Cristo é sua prioridade em todas as decisões que venha tomar. Compartilha ativamente a Cristo com todos que estão em sua esfera de influência, incluindo um ministério ativo usando os dons espirituais.
A Igreja de Deus precisa cada vez mais de um discipulado dinâmico entre aqueles que estão se preparando para o cumprimento da Missão. O Espírito Santo está interessado e disposto a atuar em nós de uma forma ampla visando o aprimoramento do reino de Deus nesta Terra para que Cristo volte logo.
É mister fazer-se na igreja uma obra bem organizada, de modo que seus membros (discípulos) passam compreender a maneira de comunicar o evangelho a outros, robustecendo assim sua própria fé, e aumentando seus conhecimentos sobre a missão> A medida que eles comunicam aquilo que receberam de Deus, são firmados na fé. Uma igreja operosa é uma igreja viva composta de um discipulado dinâmico. O discípulo cristão é comparado a uma pedra preciosa que recebe e reflete a glória de Deus”. S.C. 73

10 de Dezembro de 2004

PALÁCIOS VAZIOS

Imaginemos a seguinte cena no céu:
Dois personagens imponentes caminham silenciosamente, ombro a ombro, pelas ruas douradas. Um deles imediatamente reconhecemos se o Mestre. O outro, bom, deve ser o anjo Gabriel. Passeiam no Paraíso muito mais maravilhoso do que a mais bela descrição terrestre. De alguma forma, todo aquele esplendor, parece empanado pela falta de habitantes na cidade e pelo estranho silêncio entre os dois. É difícil compreender porque a cidade ainda continua assim deserta.
Os palácios que margeiam as ruas douradas, são de indescritível beleza, rodeados de jardins perfumados, caramanchões floridos e gramado de verde vivo. Todo filho de Deus pasmaria de alegria só de acariciar a idéia de um dia possuir uma destas moradas. Por fim, Gabriel quebra o silêncio.
- Mestre, tudo que criaste é perfeito e maravilhoso. Estas moradas não são exceção. Elas são tão belas como só Tu as poderia fazer.
- Elas seriam completamente lindas, se estivessem habitadas por Meus filhos.
Após uma pausa, Gabriel fala:
- Mestre, quando planejas trazê-los para cá?
- Não ainda, Gabriel. E com voz suave e triste repetiu: não ainda...
- Não era Seu plano trazê-los para cá em breve?
- Sim, disse o Mestre e sua tristeza se acentua.
Há uma pausa mais demorada, e então Gabriel diz:
- Mestre, bem sabes que há uma escassez de moradas lá na terra. Muitos não tem lares e estão desabrigados. Aqueles que são proprietários de uma casa parecem satisfeitos e seguros com isto, e não pensam muito no lar do céu. Mas, Mestre, a mais linda mansão de lá é como uma choupana comparada com estas que preparaste.
- Eu sei, disse o Salvador. Gabriel, você vê aqueles grupos de pessoas espalhadas por toda a terra, aqueles que estão ajoelhados?
- Sim, Mestre.
- Aqueles são meus filhos fiéis, que me amam e estudam as Escrituras que lhes deixei. Também contam aos outros de minha breve volta. O Mestre pára, hesita e depois continua:
- Mas, Gabriel, às vezes, quando eles observam que os sinais que precedem a minha volta à terra estão acontecendo, eu percebo, na maioria deles uma certa preocupação, como se estivessem... receosos dos acontecimentos finais de me ver, a Mim, que os amos tanto!...
O Mestre não consegue continuar falando sobre tudo que está em Seu coração, mas Gabriel, compreende, e desvia seu rosto, porque não tem o que dizer a Seu Senhor.
Após alguns instantes, o anjo Gabriel, volta-se, exprimindo em sua face grande amor e admiração e diz:
- Jesus!
“Não retarda o Senhor a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele á longânimo para conosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Nós porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça”. II Pedro 3:9 e 13.
A face do Salvador iluminou-se ao ser chamado pelo nome, que de maneira especial expressa Sua missão, ao mundo caído. Gabriel espera um instante e tomando as mão marcadas pelo sacrifício, repete o imaculado nome:
- Jesus, Tu deste tudo por eles, é uma pena que ainda não estão prontos!
Ele não conseguem dizer mais nada, pois mesmo o principal anjo do céu, não encontra palavras adequadas para expressar tão infinito amor por você e por mim.
Forte emoção envolve os dois imponentes personagens. Estão grandemente desapontados além de toda descrição. Eles tem o coração quebrantado.
Lançando o olhar para os palácios vazios, Jesus pergunta:
- Gabriel, não querem eles vir para o lar?...
Não há nada de imaginário acerca do desapontamento que parte o coração do Salvador. É muito mais real e intenso do que foi pintado neste relato.
Palácios vazios esperam por você e por mim. Porque? Porque estruturas terrestre que se desmancham com a enxurrada, prendem nossas afeições, enquanto, no céu, os Palácios eternos continuam vazios?
Meu amigo, você não quer ir para o lar?
Jesus está ansioso para vir nos buscar. Ele quer levar a cada um de nós. É tempo de pararmos de atrasar a Sua vinda.
Vamos?
17 de Dezembro de 2004
DEUS PROVEDOR
“Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração”. Jer. 29:13
Quando Deus mandou construir o santuário no deserto, Ele diz: Aqui está o modelo e deve ser construído exatamente desta forma. Em momento algum na Bíblia lemos que Deus pediu alguma coisa e ao mesmo tempo tenha mandado os recursos. Ele sempre deu ao homem a oportunidade de participação para que pudesse exercitar talentos, templo e tesouros.
Ele apenas diz: construa um santuário para que Eu possa habitar no meio de vocês. Vocês devem construir com os recursos resultante das bênçãos já recebidas. Eles foram escravos no Egito por quatrocentos anos e agora eram um povo que vagava pelo deserto.
De onde é que eles deveriam retirar os recursos para construir o santuário? Quando eles saíram do Egito, os egípcios deram a eles muito ouro, prata, etc. Estas bênçãos vieram diretamente das mãos de Deus através do povo egípcio. Geralmente um escravo não tem direito a nada. Mas Deus moveu o coração dos seus senhores para que eles tivessem uma melhor valorização do trabalho. Deus deseja habitar no meio de nós.
Moisés disse ao povo: “Tragam das bênçãos que Deus lhes tem dado para que seja construído o santuário”.
Qual foi o resultado? Não somente deram em abundância.... mas Moisés teve que pedir que parassem de dar. Dar é fruto de um coração agradecido e de uma íntima relação com seu Senhor.
A pergunta é: Quanto Deus pede hoje para Sua igreja recursos para o cumprimento da Missão, como tem sido o espírito de doação de recursos para causa do Senhor? Seria este pedido de Deus um dever ou uma oportunidade? Nossa atitude deveria ser de gratidão e reconhecimento pelo dom da vida. Assim sendo, cada um de nós deve ofertar conforme propôs no seu coração.
Hoje o que se pode ver em termos de ajuda financeira para os projetos fica aquém das necessidades para a execução dos projetos visando o cumprimento da Missão. O dar não está vinculado a necessidade de dar, mas de adoração a Deus. O dar abundantemente deve ser fruto de nosso relacionamento com Deus.
Deus oferece ao homem a tarefa de administrar os recursos advindos das bênçãos outorgados. Ele, sendo um Deus provedor não deixará que seus filhos sofram perdas por serem fiéis.

 


24 de Dezembro de 2004
NATAL! É JESUS NASCER NO CORAÇÃO
“... Vos nasceu, hoje, o Salvador”. Lucas 2:11
Natal! Data que evoca profundos sentimentos. Sentimentos de alegria, gratidão e de esperança. Cria e fortalece o espírito de solidariedade entre pessoas.
Natal! Não comemora apenas o nascimento de Cristo. Comemora também o renascimento do Salvador cada dia, cada instante em nossa própria vida.
Se Cristo nasceu por todos, todos deveriam passar pela experiência do renascimento diário com Ele.
Para os que recebem a graça de crer e aceitar, esse relacionamento adquire proporções infinitas e, de alcance transcendentais.
Para aqueles, cujo interior, é um deserto, ressecado pela desgraça, essa data pode ser apenas uma fagulha de esperança ou uma mera contrição de alma.
Para os fiéis, essas proporções infinitas e divinas começa por nossa própria vida interior.
O nascimento histórico em Belém da “Criança – Deus Salvador” é revestido de desejo de se alcançar o renascimento espiritual que dá sentido a cada vida. O sentido de que a sua vida merece ser bem vivida, por maiores ou piores que sejam os obstáculos, dores físicas, sofrimentos morais e espirituais. Cercadas por mistérios e paradoxos, vitórias e derrotas, alegrias e tristezas, vida ou morte.
O que estabelece a diferença é a maneira como vemos e recebemos a mensagem “... Hoje vos nasceu o Salvador”.
Quando Cristo nasceu em Belém, na pobreza e no abandono, nasceu para ficar. E, ficando em cada coração, através do renascimento espiritual.
Quando isto se torna algo prático e experimental, restabelece-se na vida o seu verdadeiro sentido. Sentido de amar e ser amado. De servir e não ser servido.
Quando o renascimento ocorre, tem-se lugar o verdadeiro espírito de louvor e gratidão. Isto se dá porque “Um dia Ele nasceu”.
Com o Seu nascimento, também nasceu a esperança, o desejo de servir, a vocação ministerial, o sacerdócio desinteressado, a entrega total da vida.
Hoje é um dia de gratidão pelas vitórias alcançadas.
É um dia com novas oportunidades para dizer, proclamar e anunciar que “Hoje vos nasceu o Salvador” e que logo voltará, para buscar os que passaram pela gloriosa experiência do renascimento espiritual.
Estamos quase começando um novo ano! E a melhor maneira de começar é com a Bíblia na mão, joelhos no chão, Cristo no coração, para se alcançar a Salvação.
Já estamos no século 21. Pode ser que outros venham passar, mas aquela cena não passará jamais. Ficará para sempre. Com a marca de que o verdadeiro passado não é o que passa, mas o que fica. E o que fica é aquilo que é eterno. Não perece. Perdura.
A certeza de ser salvo e o privilégio de salvar através do nascimento e renascimento do Salvador em Belém e no coração é o que faz a diferença. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que, todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16

 


31 de Dezembro de 2004
AGORA É O TEMPO
“E o anjo... jurou por Aquele que vive para todo o sempre, o qual criou o céu..., que NÃO HAVERIA MAIS DEMORA.” Apocalipse 10: 5 e 6 (grifo nosso).
Quando leio Mateus 24, fico preocupado. Quando vejo os sinais se cumprindo um após o outro, como uma mulher que está com dores de parto, para dar à luz, olho para a igreja, ela está tão tranqüila, quieta, apagada, acomodada, adormecida.
A cada dia que passa, a incidência de terremotos aumenta. Enquanto muitos da Igreja olham... ouvem... e continuam ouvindo, como se tudo isso não nos indicasse nada.
Todos os dias, os noticiários falam sobre guerras e rumores de guerras, e os membros da igreja de Cristo continuam correndo atrás de poder, política, vaidades, amizades com o mundo, etc.
Outro dia, li em um jornal editado por irmãos “dedicados”, uma pequena matéria sobre a cidadania cristã. O autor afirma que: “É TEMPO de desenvolvermos uma consciência política no meio adventista”. Eu fiquei pensando: será que “É TEMPO” de desenvolvermos uma consciência política ou de desenvolvermos um senso de missão nestes dias finais da história da humanidade?
Todos os dias surgem novas igrejas, com novos líderes, intitulando-se pastores, bispos, prometendo curas e dizendo-se receber revelações de Deus. Jesus disse, em Mateus 24:24, que nos últimos dias “surgirão falsos Cristos e falsos profetas operando sinais e prodígios para enganar...”. Um dos sinais mais fortes da breve volta de Jesus, é o surgimento de falsos profetas, fazendo curas e milagres, e tem havido pessoas, mesmo entre o povo de Deus, que tem procurado esses curandeiros, não sabendo que estão sendo enganados.
Há alguns anos atrás, surgiu uma música de sucesso de fim de ano, em que se cantava: “O tempo passa e com ele caminhamos todos juntos, sem parar”. Esta letra embora sendo verdade, poucos ou quase ninguém, analisa, que o tempo passa e não volta mais, e com ele vamos juntos também.
Chegou o tempo de despertarmos do sono. Não há mais demora! Não há mais tempo para ficarmos de blá, blá, briguinhas, disputas de poder, busca de mais bens materiais. É o tempo de proclamarmos a mensagem angélica. É o tempo de cumprirmos a nossa missão. Se não o fizermos, as pedras o farão.
“Agora é o tempo de servir ao Senhor. Agora é o tempo de buscar o seu poder. Agora é o tempo das novas levar. Jesus voltará, com poder voltará”.
Sim meu querido irmão, agora é o tempo, de reavivamento e reforma pessoal. Agora é o tempo, de administrarmos corretamente nosso tempo!
2004 chegou ao fim. Jesus ainda não veio. O que faremos? Continuaremos como estamos, ou mudaremos nosso comportamento?
Jesus está esperando a nossa decisão.
Agora é o Tempo!

 


12 REGRAS PARA UMA BOA SAÚDE
“Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. I Cor. 10:31
Alimentação correta: Grande parte das enfermidades provem de hábitos alimentares errôneos. Isto contribui para aumentar as impurezas no sangue. Muitas doenças podem, efetivamente, serem curadas mediante um regime bem orientado.
Ar puro: Nas grandes cidades, hoje em dia, respira-se mais gases venenosos do que propriamente oxigênio. O ar poluído é um dos principais inimigos da saúde.
Exercícios físicos: Hoje em dia, todo cidadão sabe da importância dos exercícios físicos. Isto impede que os órgãos se atrofiem, e tornam o corpo mais resistente a acidentes e doenças.
Banhos: Nossos poros precisam respirar, e expelir suores e impurezas. E para evitar que elas sejam reabsorvidas, deve-se tomar banhos freqüentes.
Saunas: Suar, natural ou artificialmente, é muito bom, pois com o suor, são expelidas substâncias tóxicas. Para quem não possui atividade que o faça suar naturalmente, freqüentar uma sauna duas vezes por semana pode ajudá-lo a compensar esta deficiência.
Beber água: Deve-se tomar pelo menos 2 litros de água por dia. A água, tomada com fartura, colabora para uma evacuação normal e a eliminação, pela urina, de substâncias tóxicas. O ideal e tomar água entre as refeições, e não durante ou após as mesmas.
Jejum: O jejum é recomendado como limpeza, além de dar descanso aos órgãos, ajudando também a eliminar impurezas do interior do organismo. Durante o jejum, deve-se tomar bastante água.
Descanso: Diariamente, o ser humano gasta energia em suas atividades. O descanso e o sono são os restauradores. Dormir em média 8 horas.
Fumo, Drogas e bebidas: Não é recomendável em hipótese alguma o uso dos mesmos, pois são prejudiciais a saúde. Eles são causadores de diversas enfermidades, inclusive o câncer. O corpo humano não necessita de drogas para sobreviver.
O Sol: Tomar banhos de sol é muito bom, sempre antes das 10:00 hs. da manhã e após as 03:00 hs. da tarde. Deve-se sempre usar filtro solar. Tem-se constatado que os raios ultra-violeta do Sol (pela manhã) combatem o raquitismo.
Otimismo e Alegria: A alegria interior é muito bom para a saúde. Uma pessoa alegre e otimista tem mais chances de vencer as doenças, quando elas surgem.
Cura pelas plantas: As plantas são muito importantes na purificação do organismo, elimina toxinas e impurezas, reduz ou elimina a acidez sanguínea, fornece ao corpo elementos nutritivos, como sais e vitaminas,e melhora o desempenho de certos órgãos
Não podemos pensar que aquilo que comemos ou bebemos, ou o que fazemos com o nosso corpo, nada tem a ver com o nosso relacionamento com Deus. Assim como temos o prazer de estar numa casa com todas as coisas limpas e em ordem, Deus, através de Seu Espírito, tem alegria em estar numa mente e corpo saudáveis. Nessas condições, a comunicação entre Deus e o homem é eficaz e feliz. Que Deus nos ajude a termos plena consciência da importância de sempre tomar decisões inteligentes quanto ao cuidado de nosso corpo.

 


OS 10 MANDAMENTOS SOBRE A VOLTA DE JESUS
“E se Eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também.” S. João 14:3
Não terás outro objetivo em tua vida, do que o de te preparares para a volta de Jesus.
II - Não farás para ti, outra imagem mental de ti, a não ser daquela de servo bom e fiel, que ouvirá: “Entra no gozo do Teu Senhor, sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei”. E apega-te a Deus a fim de seres transformado à imagem e semelhança de Jesus.
III - Não tomarás o precioso talento do tempo, que o Senhor te deu, em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o tempo de sua vida em vão, negligenciando o preparo para a Sua volta.
IV - Lembra-te da breve volta de Jesus, para preparar-te para ela. Farás todo o trabalho da tua vida, mas não te esquecerás deste maior: o de construir o teu caráter para a eternidade. Trabalharás para isso, e ajudarás a preparar o teu empregado, a tua filha, o teu filho, e teu cônjuge e todos quantos puder para entrar no eterno repouso sabático, quando Cristo voltar.
V - Honra a bem aventurada promessa da volta de Jesus em todo o teu viver, para que os dias da tua vida sejam prolongados, na feliz eternidade, na Nova Terra, para a qual, Jesus em breve virá te buscar.
VI - Não matarás em ti, pelo mundanismo, o desejo de te encontrares em breve com Jesus
VII - Não adulterarás, ou seja, corromperás a doutrina da volta de Jesus, dizendo que ela não será: literal, visível e corpórea, como ensinam as Santas Escrituras; seja fiel a ela, buscando o seu cumprimento.
VIII - Não furtarás, para nenhuma outra coisa, o tempo do teu preparo para a breve volta de Jesus.
IX - Não dirás falsamente: “O meu Senhor virá”, prejudicando assim, a ti e a outros, pelo sono espiritual; pois Ele virá em breve, como ladrão na noite.
X - Não cobiçarás, isto é, não desejarás outra coisa qualquer, como prioridade em tua vida, a não ser a coroa da Justiça que está aguardando “a todos aqueles que amarem a Sua vinda.”
Cristo vem, Prepara-te! Jesus já está voltando! (Abel Pompeu)

 


CELEBRE COM ALEGRIA O NATAL
“O anjo lhes disse: Não temais. Eu vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo. Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” Lucas 2:10 e 11
Cada família ou grupo possui tradições ou costumes específicos na época do Natal. Quais são as coisas que sempre acontecem com você na época do Natal – compras, amigo secreto, peru, panetone? Queremos deixar para você algumas sugestões de celebração que poderão colocar o Cristo do Natal no centro de suas festas:
Devocional de Natal – Antes da Ceia de Natal ou da distribuição dos presentes, leia o texto do nascimento de Jesus, no capítulo 2 de Lucas. Dê a oportunidade para alguém dar uma pequena palavra sobre o que representa o Natal para ela. Que tal cantar um ou dois hinos de Natal?
Peça de Natal – Sugira a seus filhos que façam uma pequena dramatização de Natal. Assim eles vão guardar mais facilmente a mensagem nos seus corações. E prepare-se para rir bastante.
Cesta Básica – Informe-se sobre uma família carente, passando por dificuldades financeiras e faça a compra da ceia do Natal para ela. Pode ser um vizinho ou um colega de trabalho. Leve seus filhos junto ao supermercado e na entrega da cesta. Mostre na prática o seu espírito de Natal.
Festa de Aniversário – Natal é o aniversário de Jesus. Que tal um bolo de aniversário para o aniversariante? Que tal cantar parabéns e alguém dar uma palavra sobre o significado da vinda de Jesus? “Emanuel, quer dizer Deus conosco”. Dê o lugar de destaque para o aniversariante – Jesus.
Família de Deus – Veja se ao seu redor há alguma pessoa que está longe dos seus familiares. Seja a família para esta pessoa, convidando-a para celebrar o Natal com você. O amor de Deus se revela em carne e osso.
Seja Criativo – Certamente você poderá encontrar alguma maneira de fazer conhecido o sentido do Natal: O Grande Amor de Deus!
Muitos anos já passaram desde quando aconteceu que na vila de Belém o Salvador Jesus nasceu.
Alegria, muitas cores, tudo é belo ao derredor, louvando e celebrando o Aniversário do Senhor!
É tão linda a Sua história. Ninguém cansa de ouvir. Todo dia, toda hora nós queremos repetir.
Nesta santa comunhão de alegria e muita luz, vamos todos graças dar ao nosso Amigo Jesus.
Confiemos no Senhor cada dia mais e mais, pois um novo amanhecer muita paz e gozo traz. 
Websitegrafia:
lições Bíblicas. Maturidade Cristã. CPAD. 1º trimestre de 1996.
Notas de Aula: Janildo da Silva Arante ajanildo@yahoo.com.br

http://professorjanildoarantes.blogspot.com.br/2009/09/discipulado-dinamico.html?spref=bl

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