quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Unificação italiana e unificação alemã

Em 1848, em nome do nacionalismo e do liberalismo, os povos dessas nações se rebelaram contra os governos absolutistas e lutaram pela unificação. Infelizmente, a unificação não ocorreu por dois motivos:

1) A burguesia estava interessadíssima na unificação dos mercados e no apoio que teria de um estado mais forte. Ela queria a unificação, porém a qual preço? Ao preço de nascer um país democrático, com plenas liberdades para o povo trabalhador se manisfestar e até ouvir os socialistas? Negativo: a burguesia não pagaria este preço.
2) Intervenções de potências, principalmente da Aústria, que queria manter seu controle sobre os Estados Alemães e o domínio da região da Lombarida-Veneza na Itália.

O negócio era a união entre a burguesia e a aristrocacia.
Mais isso só foi feito porque a burguesia conseguiu resolver seus problemas como?

1) como unificar sem a participação popular?
2) e como evitar a intervenção estrangeira de países como Aústria e a França?

No primeiro, praticamente abandonando o liberalismo e reforçando o nacionalismo e no segundo criando poderosos exércitos e articulando alianças com outras potências. 



Unificação italiana
Entre os diversos estados italianos o mais capaz de liberar a unificação era o reino de Piemonte-Sardenha, por ser o mais industrializado. Além disso, lá a burguesia era mais rica e livre pra lutar.
As principais ações foram controladas pelo ministro de Píemonte, que em 1858 montou uma aliança com o imperador da França.
A França tinha prometido dar forças para Piemonte no caso de uma guerra contra a Aústria. Apesar disso, retirou suas tropas com medo de uma intervenção da Prússia. Enquanto isso no Sul da Itália, um camponês chamado Carour liderava um exército de camponeses que acreditava em uma unificação que lhes renderia terras e direitos.
Depois de entrar em duas guerras que não eram sua, apoiando sempre o lado mais forte, a Itália em 1870, completou sua unificação.


Unificação Alemã

Ao contrário da Itália, dois estados disputaram a liderança da unificação: Prússia e Aústria.
Antes da unificação política havia a unificação econômica, onde, diversos estados independentes da Alemanha eram liderados pela Prússia, e estavam ligados pela união aduaneira (o comércio entre os membros da união eram feitos sem impostos). O rei prussiano Guilherme I junto com o seu 1º ministro perceberam que havia grande utilidade de uma aliança entre os aristocrtas rurais e a burguesia, por causa da guerra.
A Prússia montou um exército poderoso, e foi para a briga. Como a Aústria tinha muito problemas com as lutas dos italianos na tombardia e veneza, e com a ameaça de uma revolta hungara não conseguiu impedir o triunfo prussiano.
Coma vitória, a Prússia queria que o rei da Espanha fosse um parente de Guilherme III. Mas a França não gostou nada disso, e um telegrama mandado pelo 1º ministro em nome do rei foi julgado impertinente pela França, que declarou guerra a Prússia. Essa guerra durou um ano, e a França foi derrotad, tendo que ceder a região da Alsácia-Lorena.
Assim, o rei Guilherme foi coroado Imperador da nova Alemanha unificada.



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