Agressão ao meio ambiente - Poluição
A atividade do homem, especialmente devido ao grande desenvolvimento industrial e demográfico que experimentamos durante o século XX, está a provocar graves alterações no equilíbrio dos ecossistemas e da Biosfera em geral. Estas alterações baseiam-se no empobrecimento da quantidade e diversidade de seres vivos, devido ao excesso de exploração da natureza (ex.: extinção da Amazônia) e a degradação dos solos e das condições de vida na Biosfera (o conjunto de seres vivos).
Lavra dos solos
O aumento da população, obriga a lavrar mais o solo, tanto para fazer novas habitações como para obter mais alimento. Isto é facilitado pelas técnicas usadas na agricultura. Esta ampliação de zonas lavradas acarreta um problema de erosão, esgotamento de solo que se pode tornar infértil, tanto por excesso de actividade agrícola, como por excesso de actividade pastorícia. Esta técnica já criou superfícies laterícias dos países tropicais (solos tornam-se avermelhados, cor de tijolo) e solos estéreis em zonas amazónicas desflorestadas.
Máquina para trabalhar a terra no século XX
Efeito da Erosão
Desflorestação e desertificação
A retirada da camada vegetal que protege o solo, ou seja a desflorestação, foi um factor iniciado desde o período neolítico à cerca de 7500-8000 anos, com o invenção da agricultura e a domesticação de animais. A procura de lenha para fogo doméstico, as construções, a pastorícia excessiva, o nomadismo, o consumo de papel e cartão para uso industrial e também e especialmente os incêndios florestais são focos de desertificação de um espaço mais ou menos amplo.
Nos países em vias de desenvolvimento a principal causa da desflorestação é a sobreexploração das matérias primas provenientes da floresta, particularmente a própria madeira. Estes países não têm muitas alternativas, recorrem aos recursos naturais para sobreviverem. Nos países desenvolvidos as principais causas são:
desenvolvimento industrial e urbano,
crescimento turístico,
aumento da superfície cultivada,
construção de infra-estruturas.
Nos Estados Unidos da América, a desflorestação é causada principalmente pelo desenvolvimento comercial e industrial. Estima-se que, até 2040, os EUA irão perder cerca de 11 milhões de hectares de floresta causados pelo desenvolvimento urbano.
Na América Latina, o fracasso das leis governamentais foi a causa directa da desflorestação durante os anos 80. Por exemplo, só na bacia da Amazónia foram destruídos, anualmente, 4 milhões de hectares de floresta para uso agrícola, mesmo sabendo que cerca de 94% do solo era impróprio para a agricultura. Situações semelhantes dão-se noutros países tropicais da América Central e do Sul.
Na Ásia a desflorestação aumentou de 2 para 4.7 milhões de hectares. A alta densidade populacional bem como a pobreza rural foram as principais causas de desflorestação, sendo 75% causada apenas para obtenção de terrenos agrícolas.
Em África, o assustador crescimento populacional está a contribuir não só para a deteorização do ambiente em todo o continente, mas também para o abate intenso de árvores de modo a criar terrenos para a agricultura. Durante os anos 80, África continha 660 milhões de hectares de floresta, perdendo, anualmente, 3.3 milhões de hectares. Apenas 91 mil hectares foram reflorestados, por ano, uma pequena porção comparando com a perda sofrida.
As consequências da desflorestação não se dão só através do enfraquecimento da relação simbiótica entre a vida animal e a vegetal, mas também através do aquecimento global do planeta, da diminuição da biodiversidade e outros factores que provocam a destruição dos espaços florestais.
A desertificação das florestas tropicais tem sido um assunto muito abordado devido à grande perda de várias espécies de plantas e animais e também porque ocupam uma pequena percentagem da superfície da Terra (7%), e nesse pequeno espaço podemos encontrar variadas espécies, muitas ainda não identificadas. A perda de muitas áreas de floresta tropical aumenta a quantidade de CO2 que é reciclado para a atmosfera. Devido a este acontecimento as actividades humanas estão associar-se para aumentarem a acumulação de gases captadores de calor, e para, além disso, há exploração das florestas o que leva, em muitos casos, à expansão de zonas urbanas e dos desertos áridos e erodidos - também modificará a superfície terrestre e o clima.
Apesar de existir cada vez mais a consciencialização pública do impacte da desflorestação, esta não sofreu ainda o abrandamento necessário de forma a ser possível manter um controlo eficaz de recursos florestais e de outros problemas adjacentes. Todavia, só com uma gestão mais eficiente e controlada das florestas por parte das autoridades nacionais e internacionais e com legislação protectora, é possível diminuir a desflorestação.
As soluções para combater a desflorestação incluem, por exemplo: devastar em igual proporção ao crescimento; conservar as plantas e animais das florestas tropicais, através da protecção dos habitats; investir na reflorestação de modo a criar novas fontes de madeira e reabilitar as áreas florestais degradadas.
Desertificação
Uso de herbicidas e pesticidas
Apesar de permitirem o aumento do rendimento das colheitas e a eliminação dos organismos transmissores de doenças, estes elementos químicos destroem espécies inócuas ao homem e necessárias. Estes pesticidas podem ficar no solo impedindo a transformação de azoto pelas bactérias nitrificantes, onde incorporados nas plantas passam pela cadeia alimentar até ao homem. Além disso alguns destes elementos químicos em contacto com a água subterrânea podem contaminá-la.
Venda de outros pesticidas além dos fungicidas, herbicidas e insecticidas
(Fonte: DGPC, 2000)
Ciclo do azoto
Contaminação atmosférica e chuvas ácidas
Esta contaminação pode ser natural, quando o vento levanta a areia, ou então artificial que são muito mais abundantes e perigosos, como os trabalhos realizados em minas, pedreiras, ou as explosões atómicas, acções procedentes de reacções químicas sem combustão (como gases lançados pelas fábricas) ou acções ocasionadas por combustão química (carros, queima de florestas, emissão de hidrocarbonetos ácidos, o dióxido de azoto e o dióxido de enxofre, para a atmosfera permite a sua foto-oxidação pelo sol e transformação em ácido, ácido nítrico e ácido sulfúrico, combinando-se à água da chuva formando chuva ácida com efeitos sobre o meio ambiente, o clima e a saúde humana catastróficos). Por cada litro de gasolina, liberta-se para a atmosfera cerca de 3609 g de dióxido de carbono, 15 g de dióxido de azoto, 30 g de hidrocarbonetos e 4 g de outras partículas como é o caso do monóxido de carbono (gás extremamente venenoso).
Efeito da chuva ácida
Esquema de formação de chuvas ácidas
Contaminação da água
A água não é um bem ilimitado mas escasso. Há um excesso de utilização de água por pessoa e há também uma má distribuição da mesma, assim como uma perda de qualidade pela contaminação de correntes superficiais e subterrâneas pelo uso descuidado, derramamento de produtos pesados e tóxicos na água pela indústria. Ainda hoje as bacias fluviais e marítimas são um meio de despejo de esgotos, mas com um aumento da quantidade de matéria não biodegradável (plásticos, derramamento de hidrocarbonetos, marés negras, detergentes, resíduos industriais, etc.), não pode ser digerida pelas bactérias aeróbias encarregadas de manter o poder de purificador da água (tornar a água pura).
Contaminação térmica
Além dos efeitos anteriores, relativamente à água também pode existir a deteriorização da sua qualidade devido à elevação da sua temperatura. Isto deve-se à actividade humana como as realizadas nas centrais hidroeléctricas ou termonucleares que produzem um excedente calor descarregado nas correntes de água alterando os meios de sobrevivência de espécies marinhas.
Destruição da camada de ozono
O solo emite radiações para o espaço que chega à atmosfera, mas nem toda é benéfica à vida na Terra. Os raios ultravioletas sobre átomos de oxigénio produzem ozono, formando uma camada que envolve a Terra a uma altitude de 20 a 25 km.
O ozono é um composto químico com efeitos prejudiciais para os seres vivos quando se encontra junto à superfície terrestre: provoca irritações nos olhos e tracto respiratório.
No entanto, ao nível da estratosfera (entre 25 a 30 Km da superfície terrestre) que se encontra 90% deste composto, constituindo a chamada camada de ozono, que assume um papel fundamental na protecção da vida na Terra: absorve mais de 95% das radiações ultravioleta (UV), impedindo que estas atinjam a superfície terrestre em quantidades elevadas.
Em quantidades muito pequenas, as radiações UV são úteis à vida, contribuindo para a produção da vitamina D, indispensável ao normal desenvolvimento dos ossos. No entanto, a exposição prolongada e sem protecção a radiação UV causa anomalias nos seres vivos, podendo levar ao aparecimento de cancro da pele, deformações, atrofia e cegueira assim como a diminuição das defesas imunológicas, favorecendo o aparecimento de doenças infecciosas e em casos extremos, a morte. A radiação UV pode também diminuir a taxa de crescimento de plantas.
Anualmente e a nível mundial, surgem cerca de 3 milhões de novos casos de cancro da pele e morrem 66.000 pessoas com esse tipo de cancro. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Ambiente, a redução de apenas 1% na espessura da camada é suficiente para a radiação UV cegar 100 mil pessoas por cataratas e aumentar os casos de cancro da pele em 3%. Nos anos 80, confirmou-se a destruição progressiva da camada do ozono, com a sua consequente rarefacção, designada por buraco do ozono. Esta diminuição de espessura da camada de ozono facilita a passagem das radiações UV para a superfície terrestre e deve-se principalmente à reacção das moléculas de ozono com radicais de bromo ou cloro, na estratosfera, destruindo-as e consequentemente reduzindo a espessura da camada de ozono. Outros gases, como o óxido de azoto (NO) libertado pelos aviões na estratosfera, também contribuem para a destruição da camada do ozono.
Todos os produtos químicos que destroem a camada de ozono têm duas propriedades comuns: são estáveis e contêm elementos de cloro ou de bromo, como os clorofluocarbonetos (CFC) e o brometo de metilo. A sua estabilidade permite-lhes atingir a estratosfera inalterados, sendo então quebradas as suas moléculas por acção da radiação UV e libertados os radicais (de cloro ou bromo).
A diminuição do ozono estratosférico e as alterações climáticas são problemas ambientais distintos, causados principalmente pela actividade humana e inter-relacionando-se de várias formas:
· As substâncias que causam a destruição da camada do ozono, como os CFC’s também contribuem para o efeito de estufa;
· A camada de ozono permite manter o balanço de temperatura no planeta Terra. Pensa-se que a rarefacção desta camada reduz o efeito de estufa;
· O aumento de exposição da superfície terrestre a raios UV pode alterar a circulação dos gases com efeito de estufa, aumentando o aquecimento global. Em particular, prevê-se que o aumento de UV suprima a produção primária nas plantas terrestres e no fitoplâncton marinho, reduzindo a quantidade de dióxido de carbono que absorvem da atmosfera;
· Prevê-se que o aquecimento global conduza a um aumento médio das temperaturas na Troposfera, podendo arrefecer a estratosfera e, consequentemente, aumentando a destruição da camada de ozono (temperaturas baixas favorecem reacções de destruição do ozono).
Desde a descoberta do fenómeno de destruição da camada de ozono nos anos 80, que os satélites têm monitorizado a concentração do ozono estratosférico no planeta Terra, como é o caso do Envisat, da agência Espacial Europeia, lançado em Março de 2002, é utilizado actualmente para essa missão, elaborando modelos de previsão a partir de dados recebidos. Na figura abaixo pode visualizar-se as previsões de concentração de ozono estratosférico no mundo, para o dia de hoje.
Apesar dos gases que prejudicam a camada de ozono serem emitidos em todo o mundo - 90% no hemisfério norte e principalmente resultantes da actividade humana - é na Antárctida que a falha na camada de ozono é maior, abrindo-se, anualmente, no Pólo Sul, o buraco do ozono.
A Área do buraco de ozono é definida como o tamanho da região cujo ozono está abaixo das 200 unidades Dobson (DUs - unidade de medida que descreve a espessura da camada de ozono numa coluna directamente acima de onde são feitas as medições): 400 DUs equivale a 4 mm de espessura. Antes da Primavera na Antárctica, a leitura habitual é de 275 DUs.
As constantes temperaturas frias do Inverno que se sentem no Pólo Sul contribuem para a formação de nuvens polares estratosféricas que incluem moléculas contendo cloro e bromo. Quando a Primavera polar chega (Setembro), a combinação da luz solar com aquelas nuvens leva à formação de radicais de cloro e bromo que quebram as moléculas de ozono, com consequente destruição da camada do ozono.
Quanto mais frio é o inverno antárctico mais afectada é a camada do ozono. Em 2002, o inverno particularmente quente provocou o menor buraco de ozono desde 1988.
O único método conhecido de protecção da camada do ozono é limitar a emissão dos produtos que o danificam e substitui-los por outros mais amigos do ambiente, como os clorohidrofluorcarbonetos, que contém pelo menos um hidrogénio, susceptível de ser atacado na atmosfera.
Assim sendo, mais de 60 países assinaram, em 1987, o Protocolo de Montreal , comprometendo-se a reduzir em 50% o uso de CFC até finais de 1999. Na conferência de Londres, em 1990, concordou-se em acelerar os processos de eliminação dos CFC, impondo a paragem total da produção até ao ano de 2000, tendo sido criado um fundo de ajuda aos países em desenvolvimento para esse fim. Os Estados Unidos, Canadá, Suécia e Japão anteciparam essa data para 1995 e a UE decidiu parar com a produção até Janeiro de 1996.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial, o Protocolo de Montreal tem dado bons resultados, uma vez que foi registada uma lenta diminuição da concentração de CFC na baixa atmosfera após um máximo registado no período de 1992/1994 (esta diminuição lenta da destruição da camada do ozono deve-se ao facto dos poluentes terem uma presença na atmosfera bastante longa). Em Fevereiro de 2003, cientistas neozelandeses anunciaram que o buraco na camada de ozono sobre a Antárctida poderá estar fechado em 2050, como resultado das restrições internacionais impostas contra a emissão de gases prejudiciais.
Radioactividade ambiental
Pode suceder por explosões nucleares e centrais nucleares. Assim aumentam e introduzem-se isótopos artificiais (Isótopos são átomos com o mesmo número atómico, ou seja a mesma carga nuclear ou igual número de protões no núcleo, mas com massa diferente, tendo propriedades quase idênticas). Depois de um desastre nuclear, as partículas radioactivas ficam na atmosfera, até que a chuva as arraste, contaminando a água. Para guardar os resíduos radioactivos, hoje optou-se por enterrar em terra firme, bem solidificada em depósitos de aço alojados no interior de minas de sal, a centenas de metros de profundidade ou injectados em fendas subterrâneas de rocha estável ou então pela imersão em fundos marinhos depositando em bidões de betão a grandes profundidades.
Os efeitos da radioactividade nos seres vivos manifestam-se a dois níveis:
- nível somático (equilíbrio do corpo e seu funcionamento), cuja expressão máxima é a morte;
- nível genético, responsável pelo aumento de mutações cromossómicas, podendo originar aberrações genéticas nas gerações posteriores.
Estes efeitos estão dependentes essencialmente da natureza da radiação do radionuclídeo (espécie nuclear de átomo caracterizada essencialmente pelo número de protões e neutrões que possui no núcleo e que é radioactivo), do seu tempo de vida, da quantidade assimilada e dos órgãos onde esta é acumulada. Tal como variam os efeitos dos vários tipos de radiação, também variam a sua capacidade de penetração nos tecidos.
Os neutrões e os raios gama são os que podem alcançar o interior do nosso corpo e são justamente esses dois tipos de radiações que se libertam em explosões nucleares ou em caso de acidente nos reactores.
As partículas a e b só são prejudiciais se entrarem directamente no organismo, por via da alimentação ou pelo ar que respiramos.
Quando uma radiação incide num tecido biológico, altera as características químicas das moléculas destes tecidos, formando-se radicais intracelulares que, ou matam a célula, ou originam divisões não controláveis.
No primeiro caso, o organismo elimina e substitui as células mortas, mas no segundo caso, geralmente formam-se tumores malignos.
Por estas razões são muito perigosas as consequências das explosões nucleares. O pó radioactivo extremamente fino, com facilidade pode introduzir-se nos nossos corpos e aí acumular-se.
Na realidade, as centrais térmicas convencionais têm uma maior incidência nas condições de vida à sua volta, devido às emanações gasosas e à radiação térmica, do que uma central nuclear em funcionamento normal. Mas há relatórios que indicam um aumento de casos de leucemia infantil entre a população que vive perto de uma central nuclear.
A tabela seguinte foi feita através de conclusões tiradas de investigações feitas em animais, nas vítimas e sobreviventes de Hiroxima e Nagasaki, e em pessoas expostas a radiações nucleares. O objectivo é perceber a relação entre as doses de radiação recebidas (exposição distribuída uniformemente em todo o organismo) e os efeitos das mesmas no organismo humano.
Tabela 1 – Relação entre as doses de radiação e o seu efeito no organismo humano
Radioactividade
Sievet ( su=J/Kg )
Efeitos no organismo humano
Até 250 msv
Lesões cutâneas de total recuperação possível
250 a 1000 msv
“doença da radiação”: anemia por lesões da medula óssea;
alterações nos glóbulos brancos, aumentando o risco de infecções;
hemorragias por pedra da capacidade de coagulação
lesões na mucosa do estômago e dos intestinos, com vómitos, diarreia, debilidade e úlceras;
é possível uma cura total.
1 a 4 sv
Dose semi-letal: doença grave por radiação, mortal em 50 % dos casos, por destruição da medula, lesões encefálicas e cardiovasculares, e hemorragias internas espontâneas.
5 a 30 sv
Dose letal: danos graves no sistema nervoso, morte certa no prazo de 3 dias.
Para proteger as pessoas expostas e para garantir a segurança do ambiente, é necessário ter um controlo rigoroso de todas as fontes de radioactividade.
O organismo pode refazer-se de possíveis lesões celulares causados por radiações, para tal é necessário seguir 3 regras fundamentais:
Aumentar a distância à fonte de radiação;
Reduzir o mais possível o tempo de exposição à radiação;
Protecção com o material mais adequado e de maior espessura possível.
Central nuclear de Chernobyl na Bielorússia
Efeito estufa
O dióxido de carbono ocupa 0,03% do ar. Esta percentagem é muito importante pois este composto é a principal fonte de carbono de que dispõem os organismos vivos. E não vivos. As plantas usam o dióxido de carbono para produzir o seu alimento e o oxigénio pela fotossíntese. Este composto também absorve os raios infravermelhos que a superfície da Terra emite por irradiação, o que impede que se perca para o espaço exterior essa energia. Designa-se por efeito estufa, pois permite que a superfície da Terra fique um pouco mais quente. Desde o início do século XX, com o aumento da utilização de combustíveis fósseis que pela combustão se liberta do dióxido de carbono e pela desflorestação e através do fogo, que a quantidade de dióxido de carbono foi duplicada tal como o efeito estufa, logo existe um maior aquecimento da superfície terrestre e troposfera.
Efeito estufa e protecção da camada do ozono
Conservação da Biodiversidade
Dezenas de milhares de espécies animais e vegetais estão em vias de extinção, por motivos diversos como a caça ou pesca, destruição de Habitats e de rotas migratórias (abate ou limpeza de mato de áreas virgens, urbanização, fogos, etc.), actividade comercial directa (tráfico de espécies exóticas) ou de alguns dos seus produtos (pele, marfim, etc.). só podemos combater este flagelo com uma cooperação internacional (implica ajuda económica a países em vias de desenvolvimento e controlo demográfico). Além disso deve haver controlo e proibição de actividades opostas à conservação (pesca, caça, tráfico comercial), devendo existir subsídios para as zonas onde as actividades económicas tradicionais se possam ser afectadas pelas medidas, restauração de zonas danificadas, estabelecimento de reservas (espaços protegidos e parques naturais).
Nos últimos 2.000 anos extinguiram-se cerca de 100 espécies de mamíferos.
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