Durante a Antiguidade, podemos observar que a Mesopotâmia foi alvo de vários processos de dominação que tem sua origem ligada às disputas entre as diversas civilizações ali presentes. Na esteira desta trajetória, devemos destacar o período em que os assírios controlaram a região dos rios Tigre e Eufrates por meio da formação de uma impiedosa máquina de guerra.
Fixando-se inicialmente na altura norte da Mesopotâmia, esse povo empreendeu a construção de um Estado fortemente militarizado que contava com carros de guerra, cavalos, aríetes, catapultas e armas forjadas em ferro mais potentes do que das civilizações vizinhas. Além do poderoso arsenal, vários estudos indicam que foram responsáveis pelo desenvolvimento de um exército hierarquizado, onde havia a distribuição de funções mais específicas.
Com o uso desses temíveis instrumentos militares, tiveram a capacidade de formar um amplo império que recobria as regiões da Mesopotâmia, Armênia, Síria, Palestina e Egito. Interessante assinalar que essa cultura militarista era cercada por uma série de gestos e rituais que nos faz ver os assírios como um povo extremamente violento. Saques, torturas, mutilações, castrações eram meios comuns de impor a dominação às populações atingidas pela opulência dessa civilização.
O período áureo do império assírio ocorreu durante o século VII a.C., tempo em que observamos os reinados de Sargão II, Senaqueribe e Assurbanipal. Para controlar as populações subjugadas, esses reis contavam com o serviço prestado por sacerdotes e guerreiros que se encarregavam da função de cobrar impostos e exigir uma série de trabalhos compulsórios. No reino de Assurbanipal temos uma intensa produção intelectual, marcada pela construção da biblioteca de Nínive.
Após esse período de governos bem sucedidos, os assírios não suportaram as investidas militares dos caldeus e medos. Por volta do ano de 612 a.C., a capital Nínive foi inteiramente destruída, o que marcou o fim da dominação assíria e a formação do Segundo Império Babilônico.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Fixando-se inicialmente na altura norte da Mesopotâmia, esse povo empreendeu a construção de um Estado fortemente militarizado que contava com carros de guerra, cavalos, aríetes, catapultas e armas forjadas em ferro mais potentes do que das civilizações vizinhas. Além do poderoso arsenal, vários estudos indicam que foram responsáveis pelo desenvolvimento de um exército hierarquizado, onde havia a distribuição de funções mais específicas.
Com o uso desses temíveis instrumentos militares, tiveram a capacidade de formar um amplo império que recobria as regiões da Mesopotâmia, Armênia, Síria, Palestina e Egito. Interessante assinalar que essa cultura militarista era cercada por uma série de gestos e rituais que nos faz ver os assírios como um povo extremamente violento. Saques, torturas, mutilações, castrações eram meios comuns de impor a dominação às populações atingidas pela opulência dessa civilização.
O período áureo do império assírio ocorreu durante o século VII a.C., tempo em que observamos os reinados de Sargão II, Senaqueribe e Assurbanipal. Para controlar as populações subjugadas, esses reis contavam com o serviço prestado por sacerdotes e guerreiros que se encarregavam da função de cobrar impostos e exigir uma série de trabalhos compulsórios. No reino de Assurbanipal temos uma intensa produção intelectual, marcada pela construção da biblioteca de Nínive.
Após esse período de governos bem sucedidos, os assírios não suportaram as investidas militares dos caldeus e medos. Por volta do ano de 612 a.C., a capital Nínive foi inteiramente destruída, o que marcou o fim da dominação assíria e a formação do Segundo Império Babilônico.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
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