terça-feira, 3 de setembro de 2013

QUANDO DEUS CRIOU O POLICIAL

QUANDO DEUS CRIOU O POLICIAL


Deus estava no sexto dia de horas extraordinárias,
quando aparece um Anjo e lhe diz:
Estás levando muito tempo nessa criação Senhor!


O que tem de tão especial esse homem?
Deus respondeu: você já viu o que me pedem neste modelo?
Um policial tem que correr 10 km por ruas escuras, subir paredes, pular muros, entrar em matagais, invadir casas, e tudo isso, sem sujar, manchar ou rasgar o seu uniforme.

Tem que investigar um homicídio, buscar provas nessa mesma noite e, no outro dia, ir até o tribunal prestar depoimento.

Isto também lhe pedem nesse modelo? – pergunta o Anjo.
Sim, necessita de uma percepção impar para saber quem é cidadão de bem e quem é o criminoso. Ele tambem terá de ser capáz de acalmar ou dominar um drogado de 130 quilos sem feri-lo. Ele estará sempre pronto para morrer em serviço, com sua arma em punho e com sentimento de honra correndo junto ao sangue.
Espantado o Anjo pergunta a Deus: mas Senhor, não é muita coisa para colocar em um só modelo?
E ele terá de, ao mesmo tempo, manter uma família de cinco pessoas com seu pequeno salário.

Então ele será uma pessoa fria e cruel? - Pergunta o Anjo.
Certo que não – responde Deus.
Ao chegar em casa, deverá esquecer que ficou de frente com a morte, e dar um abraço carinhoso em seus filhos dizendo que está tudo bem.
Terá que esquecer os tiros disparados contra seu corpo, ao dar um beijo apaixonado em sua esposa. Terá que esquecer as ameaças sofridas, ao ficar desesperado quando o salário não der para pagar as contas no final do mês e terá que ter muita, mas muita coragem para no dia seguinte, acordar e retornar ao trabalho, sem saber se irá voltar para casa novamente.
O Anjo olha para o modelo e pergunta: além de tudo isso, ele poderá pensar?

Claro que sim! – Responde Deus.
Poderá investigar buscar e prender um criminoso em menos tempo que cinco juízes levam discutindo a legalidade dessa prisão… Poderá suportar as cenas de crimes às portas do inferno, consolar a família de uma vítima de homicídio e, no outro dia, ler nos periódicos que os policiais são insensíveis aos “Direitos Humanos”.
E só poderá chorar escondido, sozinho por um companheiro caído…
Por um pedaço de pano chamado bandeira…
E por um sentimento chamado justiça!

Deus o olha, todo sério, e diz: enão fui eu quem lhe pus lágrimas… Ele chora, porque é simplesmente um homem!




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