Mesmo com a destruição da França Antártica, os franceses continuaram a freqüentar o litoral Nordeste do Brasil, estabelecendo várias bases, na Paraíba, no Rio Grande do Norte e no Ceará, onde contavam com o apoio dos indígenas. No final do século XVI e início do século XVII, a ação militar portuguesa afastou a ameaça
francesa e garantiu o controle dessa extensa faixa litorânea.
O Maranhão, contudo, conheceria a segunda tentativa de formação de uma colônia francesa no Brasil. A origem desta colônia remonta ao ano de 1594, quando alguns náufragos franceses, liderados por Jacques Riffault, se estabeleceram na região. Um outro francês, Charles des Vaux, que havia sido aprisionado no Ceará, regressando à França difundiu a idéia de ser criada uma colônia francesa no litoral maranhense, uma área ainda abandonada.
Em 1612, chegou ao Maranhão uma expedição comandada por Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière, estabelecendo as bases da colônia que recebeu o nome de França Equinocial, sendo, em 1612, fundado o Forte de São Luís, futura cidade com o mesmo nome.
A expulsão dos franceses ocorreu em 1615, após um acordo firmado entre estes e os portugueses (e que os últimos não cumpriram). As tropas que derrotaram os franceses foram inicialmente comandadas por Jerônimo de Albuquerque e Martim Soares Moreno e posteriormente por Alexandre de Moura.
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