Caros amigos,
. Os parentes de seu marido a mantinham presa no porão, espacavam-na com canos de ferro quente e deixavam-na passar fome. Quando ela se recusou a se prostituir para conseguir dinheiro para eles, seus torturadores arrancaram suas unhas.
A sentença dos seus agressores foi reduzida a apenas 1 ano de prisão e eles estão livres novamente! Pior ainda: a Câmara dos Deputados de seu país aprovou uma lei que proíbe que membros da família dos agressores testemunhem a violência em um tribunal. Isso fará com que inúmeras crianças e mulheres jamais consigam Justiça para seus casos.
Temos poucos dias para impedir este ataque aos direitos das mulheres. Em outras oportunidades, o Senado afegão já conseguiu barrar projetos assim e funcionários de alto escalão nos disseram que a comunidade da Avaaz pode dar o empurrão de que eles precisam para ajudar a barrar essa proposta antes que ela seja levada a plenário para votação. Assine a petição com urgência -- quando alcançarmos 1 milhão de assinaturas vamos lançar uma campanha publicitária local com foco nos principais Senadores até que essa proposta seja enterrada:
https://secure.avaaz.org/po/justice_for_afghan_women_loc/?bqkWheb&v=28385
Quando era criança, Sahar Gul foi vendida pelo seu irmão por US$ 5 mil e levada para uma casa terrível onde era abusada regularmente. Quando finalmente foi resgatada, as torturas a haviam deixado tão fraca que ela teve de ser tirada do cativeiro no porão com o auxílio de um carrinho de mão. Após terem sido condenados a sentenças que juntas somavam 10 anos de prisão, seus torturadores foram posteriormente libertados por um juiz de uma instância inferior.
Horrorizados diante do retrocesso dos seus direitos, grupos feministas afegãos passaram a apoiar ativamente o caso da jovem Sahar e a trabalhar juntos para garantir que familiares não sejam proibidos de testemunhar contra os agressores da própria família. Se nos unirmos a estas mulheres agora, poderemos mostrar aos políticos afegãos que todo o mundo apoia elas nesta luta.
De volta à escola, Sahar segue corajosamente reconstruindo sua vida. Seu sonho? Dirigir uma organização de defesa dos direitos das mulheres. Sua força de espírito é conduzida pela esperança por um futuro melhor para todas as mulheres e crianças do Afeganistão, e de todos os cantos do mundo. Vamos ajudá-la a começar a realizar este sonho, fazendo com que os políticos afegãos protejam, e não atacar, as mulheres de seus país:
https://secure.avaaz.org/po/justice_for_afghan_women_loc/?bqkWheb&v=28385
No Afeganistão, ativistas pelos direitos das mulheres e os sobreviventes de abusos têm dado vários passos na luta pelos direitos humanos. Ao longo dos anos, membros da Avaaz de todo o mundo têm apoiado esta luta pela plenitude destes direitos. Vamos dar nosso apoio mais uma vez!
Com esperança e determinação,
Luis, Alaphia, Alex, Ricken, Bissan, Mais e toda a equipe da Avaaz
PS - Muitas das campanhas da Avaaz foram criadas por membros da nossa comunidade! Crie a sua campanha agora e obtenha a vitória sobre qualquer questão, seja ela local, nacional ou global: http://www.avaaz.org/po/petition/start_a_petition/?bgMYedb&v=26859
Mais informações:
Sahar Gul: Os medos de uma noiva adolescente torturada no Afeganistão (em inglês) (BBC)
http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-23311414
Juízes afegãos libertam 3 homens condenados por torturarem a "noiva criança" Sahar Gul (em inglês) (Guardian)
http://www.guardian.co.uk/world/2013/jul/11/afghan-judges-free-sahar-guls-torturers
Mulheres enfrentem mais obstáculos no Afeganistão (em inglês) (Global Post)
http://www.globalpost.com/dispatches/globalpost-blogs/rights/womens-rights-face-new-obstacles-afghanistan
Direitos das mulheres estão a regredir no Afeganistão (Euronews)
http://pt.euronews.com/2012/12/11/direitos-das-mulheres-estao-a-regredir-no-afeganistao/
Homem mata mulher por ir ao mercado sem permissão (Terra Brasil)
http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/homem-mata-mulher-por-ir-ao-mercado-sem-permissao,7c0e55031bd60410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html
Afeganistão: Um inferno para as mulheres (Revista Veja)
http://veja.abril.com.br/190510/afeganistao-inferno-para-mulheres-p-140.shtml
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